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Economia Solidária
Senaes participa da IV Feira Regional de Economia Popular Solidária em Feira de Santana
O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), por meio do secretário Nacional de Economia Solidária, Gilberto Carvalho, participou, na semana passada, da IV Feira Regional de Economia Popular Solidária: Saberes e Sabores, em Feira de Santana, na Bahia. As atividades foram organizadas pela Cáritas Brasileira Regional Nordeste 3, Rede Balaio e Movimento de Organização Comunitária (MOC).
Carvalho participou do painel: “Economia Popular Solidária: Avanços e Desafios para a Próxima Década”. Ele ressaltou a importância dessa política pública e o seu potencial inclusivo econômico, além reforçar a necessidade dos governos caminharem lado a lado com as demandas do povo. “Nós precisamos de muita luta para reconstruir a economia solidária no Brasil, uma economia que permite às pessoas viverem melhor, com renda e cultivando um novo modo de vida em sociedade. A economia solidária é a vanguarda daquilo que a gente sonha”, destacou Carvalho.
O painel contou também com a participação da assessora Nacional de Economia Popular Solidária da Cáritas Brasileira, Marcela Vieira, que contextualizou ao público presente a atuação da entidade organismo da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), os territórios onde a Cáritas está presente e as orientações estratégicas que norteiam suas ações Brasil afora.
O superintendente de Economia Solidária do Estado da Bahia, Wenceslau Junior, participou da atividade representando a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre). “É preciso destacar a importância da política pública de economia solidária, que precisa estar no centro dos debates. Precisamos ganhar musculatura na defesa dessa política que não pode ser mais apenas uma política de governo, mas sim de Estado”, pontuou.
Ações da Economia Solidária para 2024.
A Senaes foi extinta em 2018 e recriada no ano passado. Para 2024, uma série de ações estão sendo implementadas, como a qualificação de 2.880 trabalhadores e trabalhadoras de empreendimentos solidários, por meio do Programa Manuel Querino. A formação de mil agentes que farão o mapeamento dos empreendimentos solidários no país, fazendo o levantamento de suas demandas e dificuldades e atualizando. Eles também serão responsáveis por atualizar os dados Cadastro Nacional de Economia Solidária (Cadsol).
“Os agentes serão pessoas dos próprios territórios, que vão orientar também a respeito das políticas públicas que podem ser acessadas. Esse mapeamento permitirá que se tenha um retrato fiel da economia solidária no Brasil. Quanto corresponde do PIB, quanto movimenta economicamente, qual a atividade econômica, quantos são e onde estão os empreendimentos e trabalhadores”, finalizou Carvalho.
Para abril de 2025, está previsto a 4ª Conferência Nacional de Economia Solidária, momento em que será feito um balanço das políticas públicas na área e a atualização e aprovação do seu Plano Nacional.