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Inspeção do Trabalho
MTE dá prazo de 15 dias para Expresso Gardênia acertar dívidas com trabalhadores
O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da Superintendência Regional do Trabalho em Minas Gerais (SRTE/MG), realizou nesta segunda-feira (15) uma reunião com representantes da empresa Expresso Gardênia, sindicatos de mais de 30 cidades do Sul de Minas e a Federação dos Trabalhadores do Transporte (Fettrominas) para definir o acerto de dívidas trabalhistas com cerca de 200 colaboradores demitidos pela empresa e que ainda não receberam os valores devidos. Outros 300 trabalhadores que permanecem na empresa estão com pagamento de ticket-alimentação, plano de saúde e parcelas do FGTS em atraso.
O superintendente regional do Trabalho em Minas Gerais, Carlos Calazans, explicou que a empresa está em recuperação judicial desde 2020 e tem cerca de 500 funcionários. “Destes, 200 foram demitidos ou pediram demissão e não receberam os acertos financeiros”, afirmou.
Em 27 de junho, o governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), suspendeu a operação da empresa por 90 dias. A empresa é responsável pelo transporte intermunicipal coletivo e atende a 150 municípios no Sul do estado, transportando seis milhões de passageiros por ano.
Uma nova reunião ficou marcada com a Empresa, agora com a presença do Ministério Público do Trabalho, representantes do Governo do Estado e os responsáveis pela recuperação judicial da Expresso Gardênia.
A empresa, atualmente está com 300 trabalhadores e segundo Calazans, representantes da empresa disseram que discutiram com órgãos do governo a possibilidade de manter algumas linhas. “Demos um prazo de 15 dias para a empresa apresentar o acerto dos empregados que foram demitidos, além de colocar em dia o vale-alimentação, que está atrasado há quatro meses, o plano de saúde e o FGTS para 300 trabalhadores”, explicou o superintendente regional.