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Geração de Emprego
Ministro discute com presidente da Aeris geração de emprego na indústria de energia eólica
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, recebeu nesta quarta-feira (31) diretores e presidente da Aeris, Indústria e comércio de Equipamentos para a geração de energia para tratar sobre as possibilidades de geração de emprego na indústria de energia eólica, setor que vem tendo um crescimento exponencial no país.
A empresa, 100% nacional, é a maior fabricante de pás para aerogeradores da América Latina e tem planos de dobrar a sua capacidade de produção e de postos de trabalho. Atualmente, a empresa emprega 6.000 pessoas na sua unidade fabril no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, no município de Caucaia (CE), região estratégica do Nordeste brasileiro.
O presidente da Aeris, Alexandre Negrão, fez uma apresentação da evolução da empresa e apontou com números as possibilidades de ampliação do parque fabril, duplicar a produção e a geração de empregos. Segundo ele, o processo de produção das pás é muito artesanal. “Isso dentro dos avançados processos de fabricação e requisitos de qualidade”, explicou. Além do mercado nacional, a empresa exporta cerca de 8% da sua produção para os EUA, Chile, Argentina, Austrália, Alemanha e Índia.
O ministro avaliou que o perfil de investimento planejado pela empresa tem um viés que se enquadra no que pode apoiado, como por exemplo por meio do FI-FGTS, que fomenta a ações na área de energia e portos, por exemplo. “Geração de emprego e duplicação do tamanho da fábrica contribui para o nosso desenvolvimento”, afirmou Marinho, que foi o autor da ideia de criação do FI-FGTS em 2005 na primeira gestão do presidente Lula. O fundo de investimento tem a curadoria da Caixa Econômica Federal.
Cenário - Pioneira no grupo de alternativa renovável no Brasil, a energia eólica cresce exponencialmente. Em 2023 foi responsável por quase 50% do total do crescimento do setor elétrico, contribuindo com 4,9mil MW, num universo total de 10,3 mil megawatts (MW) adicionados ao sistema elétrico, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A matriz energética brasileira é composta hoje por 55,2% de fontes não renováveis e 44,8% de fontes renováveis. Em dezembro de 2023, foram acrescidos 1,9 mil megawatts (MW), com a entrada em operação comercial de 51 unidades geradoras em todo o país.