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Carreira Profissional
Ministro Luiz Marinho discute perfil profissional de professores com representantes do MEC
Foto: Luiza Frazão
O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, se reuniu na manhã desta quinta-feira (29), com a diretora de Articulação com os Sistemas Nacionais de Ensino, Planos Decenais e Valorização dos Profissionais de Educação, Selma Rocha, e o secretário de Articulação Intersetorial e com os Sistemas de Ensino, Maurício Holanda Maia, ambos do Ministério da Educação (MEC). No encontro foi tratado temas relacionados à atividade dos professores no Brasil, como o piso salarial da categoria, criado em 2008, além de questões de sustentabilidade financeira e os critérios adotados para a remuneração entre profissionais da ativa e aposentados.
Selma Rocha destacou o trabalho que o MEC está realizando para aprimorar as estatísticas nacionais sobre a formação acadêmica dos professores, além das possibilidades de elevação do nível educacional dos profissionais, com o objetivo de valorizar a carreira docente.
Na reunião estavam também o secretário-executivo do MTE, Chico Macena, o secretário de Qualificação Emprego e Renda, Magno Lavigne, e a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Trabalho, Paula Montagner.
Retrato - Atualmente, o Brasil conta com 2,3 milhões de docentes na educação básica e 316.792 na educação superior, de acordo com os dados do Censo Escolar e do Censo da Educação Superior de 2022. Nos anos iniciais do ensino fundamental, 86,6% dos docentes possuem nível superior completo, sendo 84,9% licenciados e 1,7% bacharéis, enquanto 8,5% possuem ensino médio normal/magistério e 4,9% têm nível médio ou inferior, segundo revelou o Censo Escolar 2022, que destacou ainda que no ensino médio, 96,1% dos professores têm nível superior completo, sendo 91,6% deles licenciados e 4,5% bacharéis, enquanto 3,9% possuem formação de nível médio ou inferior.
De acordo com dados do Censo Superior de 2022, na educação superior, os cursos de licenciatura apresentam o maior percentual de docentes com regime de trabalho em tempo integral (78,2%), apontando ainda que 65,1% dos docentes nos cursos de licenciatura possuem doutorado, enquanto os cursos de bacharelado e tecnológico registram 52,1% e 35,4%, respectivamente. Quase metade dos docentes dos cursos tecnológicos trabalha em regime integral (50,9%), menor percentual comparado aos cursos de licenciatura e bacharelado, que apresentam 78,2% e 59,7%, respectivamente.