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Geração de emprego
Em Criciúma (SC), ministro Marinho fala à classe empresarial, lideranças sindicais e trabalhadores sobre investimentos e geração de emprego
Foto: Allexandre Silva/MTE
O crescimento do emprego e os investimentos do governo em setores que impulsionam vagas de trabalho foram os temas discutidos pelo ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em Criciúma, Santa Catarina, durante encontro com a classe empresarial na Associação Empresarial de Criciúma (Acic), nesta quinta-feira (1º), quando recebeu das lideranças empresariais demandas do setor produtivo local. Luiz Marinho também se reuniu com lideranças sindicais da região Sul do estado, no Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Criciúma (SISERP), discutindo o papel das representações nas causas em prol dos trabalhadores e visitou, em Içara, a Unidade de Extração Mina 101, das Empresas Rio Deserto. A produção de carvão mineral é, historicamente, um dos grandes setores produtivos da região, envolvendo mais de 100 mil trabalhadores e oferta em torno de 5 mil empregos ao estado sulista.
Na Acic, o ministro recebeu do presidente da entidade, Valcir Zanette, um rol de demandas e anseios do setor produtivo de Criciúma e região. Zanette ressaltou a importância do diálogo para conhecer as ações do governo, bem como para apresentar as demandas e os anseios da classe empresarial. Ele salientou ao ministro que o Sul de Santa Catarina possui quase 325 mil trabalhadores com carteira assinada, dos quais 158 mil estão na região carbonífera e 79,5 mil em Criciúma.
Luiz Marinho ressaltou nos encontros a geração de 1.3 milhão de empregos no acumulado até junho de 2004, frisando que o país está vivendo uma situação de pleno emprego. “Somente em Santa Catarina foram geradas 10.284 vagas formais em junho. No acumulado do ano, o estado gerou 94.484 empregos e nos últimos 12 meses essa geração chega a 95.648 postos”, ressaltou.
Somente na Indústria, setor que foi destacado pelo ministro, foram 3.007 postos gerados em junho e 35.693 postos no acumulado do ano. “O emprego no Brasil inicia o pleno emprego e Santa Catarina é parte disso. O emprego no Brasil começa na informalidade e depois se arrasta para a formalidade, quando chega no pleno emprego, como o que estamos começando a viver no Brasil. Aí você entra no processo de qualificar melhor esses empregos, com maiores salários, que é o que acontece neste momento no Brasil”, disse
Durante sua visita a Unidade de Extração Mina 101, em Içara, o ministro explicou ao grupo de trabalhadores e administradores da empresa que acompanharam o seu trajeto pela mina, a preocupação do Ministério com a segurança e saúde dos trabalhadores, principalmente em setores como a mineração, no caso de Criciúma o carvão, que é explorado no subsolo e está num processo de transição na sua produção. “O carvão foi importante na industrialização e é importante nesse momento, quando vem chegando essa transição, que precisa ser planejada, para fazer de forma justa. É importante que a gente crie as condições de transição ecológica, energética, para que dê oportunidade para todos", disse.
O ministro conversou também com lideranças locais, ouvindo suas reivindicações e explicando como as políticas públicas do Ministério devem ser parcerias para alavancar o desenvolvimento local. “Sempre que vou aos estados, procuro dialogar com os gestores, falar com os trabalhadores e empregadores, entidades, ouvir todos os lados, porque é importante conhecer as demandas, para incorporar eventuais ações do Ministério. Temos colocado esses momentos como uma grande situação de possibilidade e oportunidade”, finalizou