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Macena participa do 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), em SP
O secretário executivo do MTE, Francisco Macena, participou entre os dias 2 a 5 de abril em São Paulo do 98º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), realizado pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) com o apoio do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e do Serviço Social da Indústria (Sesi). O evento é considerado um dos maiores e mais importantes do calendário anual da construção civil e da incorporação imobiliária no Brasil.
No Encontro, Macena apresentou os dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), do Ministério do Trabalho e Emprego, que demonstra a criação de 474 mil empregos nos meses de janeiro a fevereiro de 2024, média que foi o dobro do mesmo período de 2023 e, de acordo com o secretário-executivo, indicam uma retomada da indústria, que ampliou a geração de empregos formais no país: “Estamos retomando a economia e a confiança no país. No último CAGED, o setor da construção alcançou um total de 2.8 milhões de empregos, sendo 1 milhão nas atividades de edificações, 973 mil nos serviços especializados e 774mil nas obras públicas. Entre fevereiro de 2023 e fevereiro de 2024 o emprego na construção civil cresceu 6,8% retomando uma curva de crescimento e impulsionando os empregos do setor da indústria”, disse
Macena listou aos presentes algumas iniciativas do Governo Lula para conseguir superar o desafio de manter esta perspectiva de crescimento de forma sustentável e afirmou ser fundamental a participação das empresas, do setor privado e das inciativas governamentais: “No novo PAC, os editais para projetos prioritários de estados e municípios somam 136 bilhões. Na esfera governamental os investimentos do orçamento da União são no valor de R$ 371 bilhões que somados aos investimentos das empresas estatais, totalizam 714 bilhões. Certamente, parte substantiva desses investimentos envolvem atividades da construção civil. É dentro desta perspectiva de um crescimento, que estamos trabalhando para garantir a sustentabilidade do FGTS, e aplicação de recursos oriundos do Fundo para proporcionar o desenvolvimento do país, da indústria da construção e prover a população de moradias, saneamento e gerar emprego e renda”, concluiu.
O secretário falou também da importância da qualificação, uma estratégia de renovação e que aumenta a eficiência e a produtividade da mão de obra: “Para isso, precisamos buscar políticas de financiamento para a formação e qualificação de mão de obra, novas formas de recrutamento e intermediação. Compreender as necessidades setoriais e regionais a partir da demanda”, afirmou.
Segundo Macena, hoje é possível mapear os investimentos: “Não dá para pensar numa indústria da construção sem investimento em inovação, pesquisa e tecnologia. São esses investimentos que vão garantir o futuro, o crescimento sustentável da indústria da construção e atrair as novas gerações protegendo o meio ambiente com responsabilidade social e governança. O foco está nos objetivos de desenvolvimento sustentável e do trabalho decente e, nesta jornada, com estas políticas, contem com o governo Lula, contem com o ministro Marinho, contem sempre com o Ministério do Trabalho e Emprego”, concluiu.