Notícias
G20 Brasil
2º Encontro do GT do Emprego foi promissor, avalia líder sindical
Antônio Lisboa, é coordenador-geral do L20 no Brasil, que representa os trabalhadores dentro do G20. O dirigente é vice-presidente da CSI (Confederação Sindical Internacional), maior federação internacional de sindicatos, representando cerca de 210 milhões de trabalhadores em todo o mundo.
Lisboa participou dos debates das cinco sessões, durante dois dias, na 2ª Reunião Técnica do Grupo de Trabalho sobre Emprego, do G20 Brasil, em Brasília (DF). Lisboa é um dos mais aguerridos defensores dos direitos dos trabalhadores e ficou satisfeito com os resultados do encontro. Segundo ele, os trabalhos foram muito promissores ao espelhar neste momento as principais aspirações dos trabalhadores no mundo”, avaliou Lisboa.
Na opinião dele, a pauta do governo brasileiro veio de encontro com as demandas do movimento sindical. “A nossa expectativa é conquistar um espaço efetivo nos debates, com reflexos na redação do documento final, que será ratificado por todos os membros do G20 Brasil. Segundo ele, é um momento é positivo. “Estamos ouvindo por parte, não só do governo brasileiro, mas de todos os participantes do G20”, explica Lisboa.
“É muito importante termos claro quais são os grandes desafios que devem ser enfrentados, entre eles está a urgência da promoção da equidade salarial entre homens e mulheres”, avaliou Lisboa. Na avaliação dele, os debates no G20 Brasil ganharam força e deverão ocupar um espaço importante ao final do processo, com menção de destaque na declaração final do GT. “A declaração deverá ter a capacidade de ser transformada em ações efetivas para enfrentar esses desafios, precisamos de mudanças e de ações efetivas para dar respostas às múltiplas crises que vive o mundo do trabalho”, explica Lisboa.
Ele avalia que os desafios deverão enfrentados e superados efetivamente. “Vejo de forma positiva o GT Emprego, do G 20 do Brasil, pelo fato de que a agenda do governo ser muito próxima da pauta defendida pelos trabalhadores”, conta Lisboa.
Segundo Lisboa, a expectativa é que as propostas sejam implementadas em sua totalidade, levando em consideração o processo dinâmico. “Muitas ideias que foram apresentadas aqui são sementes que estamos plantando para que no próximo G20 possamos colher os frutos”, declarou. Para ele, é preciso evitar o ciclo de começo, meio e fim a cada ano, que acontece a cada novo encontro. “A cada ano se reúnem as 20 economias mais fortes do mundo, as delegações debatem durante todo o ano. No ano seguinte, a sensação que fica é de começar tudo novamente”, explica Lisboa. Na avaliação dele, os diversos temas que foram consenso dentro do grupo de trabalho devem ser retomados nas próximas edições seguintes.