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Mediação
SRTE/BA preside mediação e possibilita assinatura de convenção coletiva dos metalúrgicos no Estado
A superintendente do Trabalho e Emprego da Bahia, Fátima Leite, juntamente a Federação dos Metalúrgicos da Bahia (Fetim-BA) e 07 sindicatos das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico do Estado da Bahia (Simmeb), participaram da assinatura da convenção coletiva de trabalho da categoria dos metalúrgicos baianos, para o período 2023/2024, nesta quinta-feira (5).
“Estou muito satisfeita com o resultado. Conseguimos atingir o consenso a partir de uma proposta da SRTE, fruto de uma condução equilibrada e comprometida com ambas as partes, garantindo avanços para os trabalhadores e segurança jurídica para o setor econômico”, comemorou Fátima Leite, que presidiu a mediação.
O acordo, resultado de três rodadas de negociação na SRTE-BA, foi celebrado pelo presidente da Fetim e caracterizado como uma das melhores convenções dos últimos 15 anos. “A mediação da SRTE foi fundamental para buscar um consenso, sem ela estaríamos até hoje no impasse. Apesar da atual crise do parque metalúrgico na Bahia, os trabalhadores não podem perder direitos, não podem ter perdas salariais. Com ajuda da Superintendente, tivemos avanço econômico e mantivemos as cláusulas sociais já conquistadas”, comemorou.
A condução da superintendente foi elogiada pelos participantes, destacando sua paciência e equilíbrio. “Ela tem uma experiência e uma visão muito boa enquanto mediadora, por já ter participado de muitas mediações enquanto advogada”, afirmou o negociador indicado pelo Simmeb, Jorge Castro, que também afirmou estar satisfeito com o acordo. “O consenso é o possível para o momento. Tanto os patrões queriam menos, quanto os trabalhadores queriam mais. Mas fechamos no possível, gerando paz e tranquilidade na categoria”.
Consenso - A partir de outubro os metalúrgicos baianos terão 4,5% de reajuste em seus salários, o que significa 1,5% acima da inflação acumulada no período da convenção anterior. Além disso, houve reajuste de 5,4% nos pisos salariais dos empregados de empresas com até 200 funcionários; e de 5,3% nos pisos de empregados das empresas maiores, com triênios e quinquênios reajustado a partir dos pisos correspondentes. Todos esses valores serão retroativos a julho, data-base dos metalúrgicos.
Em rodadas diretas entre as partes, os sindicatos laborais e patronal já tinham consensuado algumas cláusulas da convenção coletiva. O impasse estava nos reajustes dos salários e dos pisos salariais. Com o auxílio da SRTE-BA, a negociação avançou e a mesa conseguiu consensual uma proposta, que foi aceita pelas bases dos sindicatos.