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CNT
Conselho discute empregabilidade das mulheres e aprendizagem de jovens
A empregabilidade das mulheres e a aprendizagem de jovens foram os temas abordados na 5ª reunião extraordinária do Conselho Nacional do Trabalho (CNT) realizada nesta sexta-feira (18), por videoconferência. Durante o encontro, os grupos de trabalho criados para discutir essas temáticas apresentaram aos conselheiros os resultados e diagnósticos produzidos sobre cada assunto.
O relatório final do GT Mercado de Trabalho e Empregabilidade da Mulher apresentou resultados sobre a empregabilidade feminina, os impactos ocasionados pela pandemia da Covid-19 e os possíveis fatores determinantes para a desigualdade na taxa de ocupação entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro. O objetivo é promover a empregabilidade das mulheres e a redução da informalidade entre elas.
O documento trouxe estatísticas sobre a participação das mulheres no mercado de trabalho brasileiro, além de apontamentos de experiências nacionais e internacionais a respeito da empregabilidade da mulher, identificação de pontos na legislação nacional que possam ser perniciosos à empregabilidade da mulher e a identificação de pontos que permitam conciliar trabalho e desafios relacionados à maternidade.
Aprendizagem – No relatório sobre aprendizagem, o GT apresentou ao Conselho sugestões sobre diversos temas relevantes para o aperfeiçoamento da aprendizagem profissional, com foco em incentivos à ampliação do número de aprendizes contratados, de melhoria da qualidade dos programas de aprendizagem, de aumento da empregabilidade do aprendiz após a conclusão do programa e de incremento do número de jovens vulneráveis contratados.
“O GT buscou contribuir com o debate sobre como melhorar esse instituto tão importante para a formação e a empregabilidade do jovem brasileiro, principalmente aqueles mais vulneráveis. O relatório final traz, em sua maior parte, a visão convergente dos trabalhadores, empregadores e governo sobre como termos mais aprendizes, mais bem formados e com mais acesso ao mercado de trabalho, sempre com foco nos mais vulneráveis.” explica o subsecretário de Capital Humano do MTP, Rodrigo Zerbone, que fez a apresentação dos resultados aos conselheiros.
Com natureza tripartite (representantes dos trabalhadores, dos empregadores e do governo), cada GT fez reuniões para debater os temas com os principais atores que atuam em cada política, abrindo espaço também para contribuições de outras instituições sem assento no Conselho, como entidades do Sistema S, conselhos, Ministério Público.