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Ministério do Trabalho divulga dados do CAGED de dezembro de 2018
De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), o emprego formal no Brasil apresentou retração em Dezembro de 2018, registrando saldo de -334.462 postos de trabalho, equivalente à variação de -0,87% em relação ao mês anterior. Esse resultado decorreu de 961.145 admissões e de 1.295.607 desligamentos. No acumulado do ano (últimos doze meses), houve crescimento de +529.554 empregos, representando variação de +1,40%.
SETOR DE ATIVIDADE
Em termos setoriais, houve queda do emprego em sete dos oito setores econômicos em Dezembro/2018. Os dados registram expansão no nível de emprego no setor do Comércio (19.643 postos). Verificou-se queda no nível de emprego na Indústria de Transformação (-118.053 postos), Serviços (-117.411 postos), Construção Civil (-51.576 postos), Agropecuária (-47.629 postos), Administração Pública (-16.999 postos), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (-1.406 postos) e Extrativa Mineral (-1.031 postos).
O setor do Comércio foi o principal destaque de Dezembro/2018. Foram registradas 317.375 admissões e 297.732 desligamentos, implicando saldo de +19.643 postos de trabalho, correspondendo ao crescimento de +0,22% sobre o mês anterior. Esse resultado foi impulsionado pelo subsetor do Comércio Varejista (21.948 postos formais, +0,29%), visto que o subsetor do Comércio Atacadista registrou saldo negativo (-2.305 empregos, -0,14%).
No acumulado de 2018, o Comércio registrou expansão do emprego celetista, com saldo de 102.007 postos de trabalho (+1,13%).
A Indústria de Transformação apresentou o maior saldo negativo no mês de Dezembro/2018. Foram registradas 108.128 admissões e 226.181 desligamentos, ocasionando saldo de -118.053 postos, correspondendo à retração de -1,62% sobre o mês anterior. Todos os doze subsetores apresentaram saldo negativo, a saber:
- Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (-28.335 postos, -1,47%)
- Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos (-20.126 postos, -2,39%)
- Indústria Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria (-15.118 postos, -1,69%)
- Indústria de Calçados (-14.369 postos, -4,98%)
- Indústria da Madeira e do Mobiliário (-7.801 postos, -1,86%)
- Indústria Mecânica (-5.845 postos, -1,10%)
- Indústria Metalúrgica (-5.372 postos, -0,88%)
- Indústria da Borracha, Fumo, Couros (-4.954 postos, -1,57%).
- Indústria do Material de Transporte (-4.919 postos, -1,05%)
- Indústria de Produtos Minerais Não Metálicos (-4.374 postos, -1,08%)
- Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica (-3.586 postos, -1,04%)
- Indústria do Material Elétrico e de Comunicações (-3.254 postos, -1,37%)
No acumulado de 2018, a Indústria de Transformação apresentou aumento do emprego celetista, com saldo de 2.610 postos de trabalho (+0,04%), com destaque para os subsetores da Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e Álcool Etílico (+10.831 empregos, +0,57%), Indústria Mecânica (+7.917 empregos, +1,52%) e Indústria Metalúrgica (+7.832 empregos, +1,31%).
O setor de Serviços apresentou o segundo maior saldo negativo no mês de Dezembro/2018. Foram registradas 413.682 admissões e 531.093 desligamentos, ocasionando saldo de -117.411 postos, correspondendo ao decréscimo de -0,68% sobre o mês anterior. A totalidade dos seis subsetores apresentou saldo negativo de emprego, a saber:
- Ensino (-61.518 postos, -3,50%)
- Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico (-18.735 postos, -0,39%)
- Transportes e comunicações (-17.807 postos, -0,83%)
- Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção e redação (-13.083 postos, -0,23%)
- Serviços médicos, odontológicos e veterinários (-5.133 postos, -0,24%)
- Instituições de crédito, seguros e capitalização (-1.135 postos, -0,17%).
No acumulado de 2018, os Serviços registraram expansão do emprego celetista, com saldo de 398.603 postos de trabalho (+2,38%), com destaque para os subsetores de Comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviço técnico (+165.943 empregos, +3,60%), Serviços médicos, odontológicos e veterinários (+88.981 empregos, +4,31%) e Serviços de alojamento, alimentação, reparação, manutenção, redação (+68.197 empregos, +1,21%).
O setor da Construção Civil registrou o terceiro maior saldo negativo do mês de Dezembro/2018. Foram registradas 69.052 admissões e 120.628 desligamentos, implicando saldo de -51.576 postos de trabalho, equivalente à retração de -2,50% em relação ao mês anterior. As principais classes de atividade que impactaram o resultado foram:
- Construção de Edifícios (-20.594 postos), especialmente em São Paulo (-3.298 postos), Minas Gerais (-2.591) e Santa Catarina (-1.745)
- Construção de Rodovias e Ferrovias (-10.078 postos), especialmente em Minas Gerais (-1.970 postos), Bahia (-1.105) e Pará (-916)
- Obras para Geração e Distribuição de Energia Elétrica e para Telecomunicações (-4.895 postos), especialmente em Minas Gerais (-834 postos), Mato Grosso (-792) e São Paulo (-746).
No acumulado de 2018, a Construção Civil descreveu aumento do emprego celetista, com saldo de 17.957 postos de trabalho (+0,89%).
A Agropecuária registrou o quarto maior saldo negativo no mês de Dezembro/2018. Houve 44.285 admissões e 91.914 desligamentos, implicando saldo de -47.629 empregos, equivalente à retração de -2,98% em relação ao mês anterior. As principais classes de atividade que impactaram o resultado foram:
- Cultivo de cana-de-açúcar (-9.720 postos), especialmente em São Paulo (-5.958 postos), Goiás (-822) e Paraná (-432)
- Atividades de Apoio à Agricultura (-7.717 postos), especialmente em São Paulo (-3.692 postos), Minas Gerais (-940) e Paraná (-749)
- Criação de Bovinos (-4.472 postos), especialmente em Minas Gerais (-805 postos), Mato Grosso (-696) e Goiás (-529).
No acumulado de 2018, a Agropecuária apresentou expansão do emprego celetista, com saldo de 3.245 postos de trabalho (+0,21%).
TERRITÓRIO
No recorte geográfico, verificou-se em Dezembro/2018 que as cinco regiões apresentaram saldo de emprego negativo:
- Sudeste (-167.200 postos, -0,83%)
- Sul (-71.720 postos, -0,99%)
- Nordeste (-43.984 postos, -0,70%)
- Centro-Oeste (-39.275 postos, -1,22%)
- Norte (-12.283 postos, -0,71%)
No acumulado de 2018, todas as Regiões registraram expansão do emprego celetista: Sudeste (251.706 postos, +1,27%), Sul (102.223 postos, +1,45%), Nordeste (80.639 postos, +1,30%), Centro-Oeste (66.825 postos, +2,14%) e Norte (28.161 postos, +1,65%)
Em Dezembro/2018, as vinte e sete Unidades Federativas registraram variação negativa no saldo de emprego. Os menores saldos de emprego ocorreram em:
- São Paulo: saldo de -110.263 postos (-0,91%)
- Minas Gerais: saldo de -38.761 postos (-0,97%)
- Paraná: saldo de -26.838 postos (-1,02%)
- Santa Catarina: saldo de -22.616 postos (-1,12%)
- Rio Grande do Sul: saldo de -22.266 postos (-0,87%)
- Pernambuco: saldo de -14.954 postos (-1,20%)
- Rio de Janeiro: -14.141 postos (-0,42%)
No acumulado de 2018, 23 Unidades Federativas registraram expansão do emprego e 4 Unidades Federativas apresentaram retração:
UF |
SALDO |
% |
SAO PAULO |
146.596 |
1,24 |
MINAS GERAIS |
81.919 |
2,10 |
SANTA CATARINA |
41.718 |
2,13 |
PARANA |
40.256 |
1,57 |
BAHIA |
28.621 |
1,73 |
MATO GROSSO |
26.736 |
4,07 |
GOIAS |
26.256 |
2,20 |
CEARA |
23.081 |
2,05 |
RIO GRANDE DO SUL |
20.249 |
0,81 |
ESPIRITO SANTO |
17.455 |
2,48 |
DISTRITO FEDERAL |
16.937 |
2,21 |
PARA |
15.286 |
2,16 |
MARANHAO |
9.649 |
2,12 |
AMAZONAS |
6.569 |
1,67 |
RIO DE JANEIRO |
5.736 |
0,17 |
PIAUI |
5.662 |
1,98 |
RIO GRANDE DO NORTE |
5.542 |
1,31 |
PARAIBA |
5.377 |
1,35 |
TOCANTINS |
3.043 |
1,70 |
RONDONIA |
2.386 |
1,02 |
AMAPA |
2.235 |
3,48 |
PERNAMBUCO |
2.023 |
0,16 |
SERGIPE |
841 |
0,30 |
ALAGOAS |
-157 |
-0,04 |
RORAIMA |
-397 |
-0,76 |
ACRE |
-961 |
-1,23 |
MATO GROSSO DO SUL |
-3.104 |
-0,61 |
O conjunto das nove Regiões Metropolitanas registrou 377.216 admissões e 469.419 desligamentos, com saldo de -92.203 empregos, equivalente à retração de -0,61%. As nove Regiões Metropolitanas registraram saldo negativo de emprego:
- São Paulo (-38.999 postos, -0,61%)
- Rio de Janeiro (-12.232 postos, -0,48%)
- Belo Horizonte (-9.051 postos, -0,64%)
- Porto Alegre (-8.942 postos, -0,80%)
- Curitiba (-8.827 postos, -0,89%)
- Recife (-8.504 postos, -1,05%)
- Salvador (-3.394 postos, -0,42%)
- Belém (-1.562 postos, -0,47%)
- Fortaleza (-692 postos, -0,08%)
O conjunto das cidades do interior pertencentes aos estados que detêm as nove Regiões Metropolitanas descreveu 344.684 admissões e 503.740 desligamentos, implicando saldo de -159.056 postos, correspondente à retração de -1,12%. Houve perda de emprego celetista no interior das nove Unidades Federativas desse conjunto:
- São Paulo (-71.264 postos, -1,25%)
- Minas Gerais (-29.710 postos, -1,15%)
- Paraná (-18.011 postos, -1,10%)
- Rio Grande do Sul (-13.324 postos, -0,93%)
- Bahia (-8.311 postos, -0,94%)
- Pernambuco (-6.450 postos, -1,48%)
- Pará (-5.288 postos, -1,36%)
- Ceará (-4.789 postos, -1,50%)
- Rio de Janeiro (-1.909 postos, -0,23%)
SALÁRIO
Para o conjunto do território nacional, o salário médio de admissão em Dezembro/2018 foi de R$1.531,28 e o salário médio de desligamento foi de R$1.729,51. Em termos reais (mediante deflacionamento pelo INPC), houve crescimento de R$2,88 (0,19%) no salário de admissão e de R$40,59 (2,40%) no salário de desligamento, em comparação ao mês anterior. Em relação a Dezembro/2017, registrou-se aumento real de R$3,14 (0,21%) para o salário médio de admissão e perda real de R$-24,43 (-1,39%) para o salário de desligamento.
ATRIBUTOS PESSOAIS
Do ponto de vista dos atributos pessoais, observe-se que, no acumulado de 2018:
- Houve expansão do emprego para as faixas etárias 18-24 anos (+845.671 postos), até 17 anos (+190.121 postos) e 25-29 anos (+76.562 postos);
- Ocorreu crescimento do emprego tanto para homens (+327.354 postos) quanto para mulheres (+202.200 postos);
- Descreveram aumento do emprego as escolaridades relativas ao Ensino Médio Completo (+529.951 postos), Ensino Superior Completo (+134.439 postos), Ensino Superior Incompleto (+54.599 postos) e Ensino Médio Incompleto (+8.917 postos).
- Registraram aumento do emprego os empregados autodeclarados da raça/cor parda (+325.321 postos) e da raça/cor preta (+99.070 postos).
- As 10 ocupações que mais geraram empregos foram:
|
OCUPAÇÃO |
SALDO |
1 |
Alimentador de Linha de Produção |
100.061 |
2 |
Faxineiro |
61.653 |
3 |
Auxiliar de Escritório, em Geral |
56.511 |
4 |
Servente de Obras |
42.372 |
5 |
Atendente de Lojas e Mercados |
37.079 |
6 |
Repositor de Mercadorias |
33.125 |
7 |
Recepcionista, em Geral |
28.530 |
8 |
Embalador, a Mao |
27.497 |
9 |
Assistente Administrativo |
25.702 |
10 |
Técnico de Enfermagem |
24.420 |
MODERNIZAÇÃO TRABALHISTA
Desligamento mediante acordo entre empregador e empregado
Em Dezembro de 2018, houve 14.153 desligamentos mediante acordo entre empregador e empregado, envolvendo 10.096 estabelecimentos, em um universo de 9.198 empresas. Um total de 44 empregados realizou mais de um desligamento mediante acordo com o empregador.
Da perspectiva territorial, São Paulo registrou a maior quantidade de desligamentos (4.102), seguido por Paraná (2.132), Rio Grande do Sul (1.233), Rio de Janeiro (1.209), Minas Gerais (1.122) e Santa Catarina (1.098).
Do ponto de vista setorial, os desligamentos por acordo distribuíram-se pelos Serviços (7.659 desligamentos), Comércio (3.151), Indústria de Transformação (2.046), Construção Civil (566), Agropecuária (454), Serviços Industriais de Utilidade Pública (SIUP) (204), Administração Pública (46) e Extrativa Mineral (27).
Da perspectiva de gênero, 8.184 desligamentos por acordo foram realizados com homens (57,8%) e 5.969 desligamentos com mulheres (42,2%).
Do ponto de vista etário, os desligamentos mediante acordo dividiram-se entre empregados com 30 a 39 anos (4.676 desligamentos, 33,0%), 25 a 29 anos (2.580 desligamentos, 18,2%), 40 a 49 anos (2.442 desligamentos, 17,3%), 18 a 24 anos (2.391 desligamentos, 16,9%), 50 a 64 anos (1.814 desligamentos, 12,8%), 65 anos ou mais (229 desligamentos, 1,6%) e até 17 anos (21 desligamentos, 0,1%).
Da perspectiva da escolaridade, os desligamentos mediante acordo dividiram-se entre empregados com Ensino Médio (Completo/Incompleto) (8.010 desligamentos, 56,6%), empregados com Ensino Superior (Completo/Incompleto) (3.659 desligamentos, 25,9%) e empregados com até Ensino Fundamental Completo (2.484 desligamentos, 17,6%).
As dez principais ocupações segundo quantidade de desligamentos mediante acordo foram:
1 |
Faxineiro |
645 |
2 |
Vendedor de Comércio Varejista |
634 |
3 |
Auxiliar de Escritório, em Geral |
536 |
4 |
Assistente Administrativo |
429 |
5 |
Motorista de Caminhão (Rotas Regionais e Internacionais) |
389 |
6 |
Operador de Caixa |
375 |
7 |
Alimentador de Linha de Produção |
334 |
8 |
Vigilante |
300 |
9 |
Porteiro de Edifícios |
235 |
10 |
Cozinheiro Geral |
215 |
No acumulado de 2018, foram realizados 163.777 desligamentos decorrentes de acordo entre empregador e empregado, dos quais 80.135 (48,9%) nos Serviços, 40.270 no Comércio (24,6%), 26.162 na Indústria de Transformação (16,0%), 9.254 na Construção Civil (5,7%) e 5.928 na Agropecuária (3,6%).
Trabalho Intermitente
Em Dezembro de 2018, houve 8.968 admissões e 3.081 desligamentos na modalidade de trabalho intermitente, gerando saldo de 5.887 empregos, envolvendo 2.255 estabelecimentos e 1.473 empresas contratantes. Um total de 37 empregados celebrou mais de um contrato na condição de trabalhador intermitente.
Da perspectiva territorial, as UFs com maior saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente foram São Paulo (1.575 postos), Minas Gerais (891), Paraná (651), Rio de Janeiro (502), Santa Catarina (404) e Bahia (253).
Do ponto de vista setorial, o saldo de emprego na modalidade de trabalho intermitente distribuiu-se por Comércio (2.742 postos), Serviços (1.556), Construção Civil (859), Indústria de Transformação (598), SIUP (104), Agropecuária (33) e Extrativa Mineral (-5).
Da perspectiva de gênero, o saldo de empregos dos trabalhadores intermitentes distribuiu-se entre 3.405 postos ocupados por homens (57,8%) e 2.482 postos ocupados por mulheres (42,2%).
Do ponto de vista etário, o saldo de emprego dos trabalhadores intermitentes dividiu-se entre empregados com 18 a 24 anos (2.062 postos), 30 a 39anos (1.458), 25 a 29 anos (1.047), 40 a 49 anos (779), 50 a 64 anos (442), Até 17 (64) e 65 anos ou mais (35).
Da perspectiva da escolaridade, o saldo de emprego dos trabalhadores intermitentes dividiu-se entre empregados com Ensino Médio (Completo/Incompleto) (4.693 postos), empregados com até Ensino Fundamental (Completo/Incompleto) (816) e Ensino Superior (Completo/Incompleto) (378).
As dez principais ocupações segundo saldo de empregos foram:
1 |
Atendente de Lojas e Mercados |
731 |
2 |
Assistente de Vendas |
707 |
3 |
Repositor de Mercadorias |
405 |
4 |
Vendedor de Comercio Varejista |
291 |
5 |
Operador de Caixa |
260 |
6 |
Faxineiro |
245 |
7 |
Montador de Maquinas |
227 |
8 |
Garçom |
220 |
9 |
Soldador |
193 |
10 |
Servente de Obras |
169 |
No acumulado de 2018, houve 69.984 admissões e 19.951 desligamentos de trabalhadores intermitentes, com saldo de 50.033 empregos, dos quais 21.859 postos (43,7%) nos Serviços, 12.272 postos (24,5%) no Comércio, 8.393 postos (16,8%) na Construção Civil e 6.434 postos (12,9%) na Indústria de Transformação.
Trabalho em Regime de Tempo Parcial
Foram registradas 4.342 admissões em regime de tempo parcial e 6.608 desligamentos, gerando saldo de -2.266 empregos, envolvendo 2.265 estabelecimentos e 1.822 empresas contratantes. Um total de 19 empregados celebrou mais de um contrato em regime de tempo parcial.
Da perspectiva territorial, as UFs com maior saldo de emprego em regime de tempo parcial foram Rondônia (20 postos), Espírito Santo (16), Distrito Federal (15), Rio Grande do Norte (13), Pará (10) e Acre (2).
Do ponto de vista setorial, o saldo de emprego em regime de tempo parcial distribuiu-se por Comércio (287 postos), Construção Civil (12), Extrativa mineral (-2), SIUP (-5), Administração Pública (-24), Agropecuária (-48), Indústria de Transformação (-217) e Serviços (-2.269).
Da perspectiva de gênero, o saldo de emprego em regime de tempo parcial distribuiu-se entre -525 postos para homens (23,2%) e -1.741 postos para mulheres (76,8%).
Do ponto de vista etário, o saldo de emprego em regime de tempo parcial dividiu-se pelos empregados até 17 anos (62 postos), 18 a 24 anos (59), 65 anos ou mais (-92), 25 a 29 anos (-369), 50 a 64 anos (-456), 40 a 49 anos (-570) e 30 a 39 (-900).
Da perspectiva da escolaridade, o saldo de emprego em regime de tempo parcial dividiu-se entre empregados com Ensino Médio (Completo/Incompleto) (-33 postos), empregados com até Ensino Fundamental Completo (-91) e empregados com Ensino Superior (Completo/Incompleto) (-2.142).
As dez principais ocupações segundo saldo de emprego em regime de tempo parcial foram:
1 |
Operador de Caixa |
162 |
2 |
Faxineiro |
137 |
3 |
Atendente de Lanchonete |
117 |
4 |
Atendente de Lojas e Mercados |
116 |
5 |
Motorista de Ônibus Urbano |
92 |
6 |
Vigilante |
49 |
7 |
Agente de Proteção de Aviação Civil |
46 |
8 |
Cobrador de Transportes Coletivos (Exceto Trem) |
41 |
9 |
Operador de Atendimento Aeroviário |
29 |
10 |
Embalador, a Mao |
28 |
No acumulado de 2018, houve 68.925 admissões e 47.551 desligamentos de empregados em jornada de tempo parcial, com saldo de 21.374 empregos, dos quais 12.117 postos (56,7%) nos Serviços, 6.571 postos (30,7%) no Comércio e 1.690 postos (7,9%) na Indústria de Transformação.
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