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Taxa de custódia do Tesouro Direto cairá para 0,25% em 2019
Redução torna os títulos ainda mais rentáveis e resulta de um processo de reavaliação de custos conduzido pelo Tesouro Nacional e pela B3
A taxa de custódia para investir no Tesouro Direto vai diminuir de 0,30% para 0,25% ao ano a partir de 1º de janeiro de 2019. Como a taxa é aplicada sobre o montante total investido e o estoque do programa atualmente está em R$ 53,2 bilhões, essa diminuição representará, para os mais de 750 mil investidores ativos do TD, uma economia somada de aproximadamente R$ 26 milhões por ano.
Assim, o Tesouro Direto, que já é um dos produtos de investimentos mais rentáveis disponíveis no mercado para o investidor pessoa física, estará ainda mais atraente a partir do novo ano.
A diminuição da taxa resulta de um processo contínuo de análise dos custos de manutenção e aprimoramento do programa, conduzido pelo Tesouro Nacional e pela B3, que em conjunto operacionalizam o Tesouro Direto. Juntas, as duas instituições fazem reavaliações periódicas da taxa de custódia, para reduzir os custos para o investidor sempre que possível e viável.
A queda da taxa ocorre em combinação com um trabalho constante de educação financeira e incentivo à poupança de longo prazo que são, em última instância, os principais objetivos perseguidos pelo Tesouro Nacional desde a criação em 2002 do programa de venda de títulos públicos federais para pessoa física, por meio da internet.
Com esses objetivos em mente, foram promovidas diversas melhorias que tornaram o TD mais acessível, fácil e prático para seu público-alvo: o cidadão brasileiro. As mudanças incluíram a simplificação dos nomes dos títulos, a implantação da liquidez diária, a ampliação do horário de resgates, o lançamento do simulador e a criação do aplicativo para telefones móveis.
Todas essas mudanças – somadas às diversas campanhas de educação financeira que vieram junto com elas – contribuíram para o aumento da base de investidores e do estoque financeiro do programa, o que por sua vez permitiu a redução da taxa de custódia cobrada do investidor.
Além disso, as iniciativas do Tesouro Direto visam cada vez mais ampliar o acesso e a democratização ao programa, o que se reflete, por exemplo, no aumento da quantidade de operações de investimento de até R$ 1 mil, que em novembro de 2018, responderam por 63,65% do total de aplicações, um percentual recorde.