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Subsídios no âmbito do PSI e nos empréstimos ao BNDES caem até o quarto bimestre do ano
Devoluções de empréstimos pelo BNDES e fim de novas operações no âmbito do PSI explicam queda dos subsídios
Os subsídios financeiros e creditícios realizados até o quarto bimestre de 2019 recuaram na comparação com os de igual período do ano passado, de acordo com o Boletim de Subsídios do Tesouro Nacional no âmbito do PSI e nos empréstimos ao BNDES, divulgado nesta sexta-feira (27/09) pelo Tesouro Nacional.
Os subsídios de natureza financeira caíram de R$ 2,2 bilhões até o quarto bimestre de 2018 para R$ 1,4 bilhão até o quarto bimestre de 2019. Essa é uma tendência natural, porque esses subsídios decorrem de equalização de taxas de juros no âmbito do PSI, em que não há mais contratação de novas operações desde 2015.
Os subsídios creditícios, por sua vez, passaram de R$ 3,8 bilhões nos primeiros quatro bimestres de 2018 para R$ 1,3 bilhão em igual intervalo deste ano. Essa queda resulta das liquidações antecipadas dos empréstimos por parte do BNDES ocorridas em 2019 (R$ 30 bilhões até o fim do 4º bimestre), da alteração da remuneração de contratos em outubro de 2018, com vigência retroativa a partir de 1º de janeiro em 2018 e da redução do custo médio das emissões de títulos da dívida interna de janeiro a agosto de 2019 em comparação com o mesmo período de 2018.
O Boletim também faz uma projeção dos subsídios, que vão até 2041, trazendo-os a valor presente. Nesse cálculo, os subsídios financeiros projetados alcançam R$ 6,15 bilhões e os subsídios creditícios, R$ 28,37 bilhões.