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Subsídios financeiros caem e creditícios aumentam no bimestre, no âmbito do PSI e BNDES
Queda acentuada nas taxas de juros referentes à remuneração paga do Tesouro não teve redução proporcional no custo médio de emissões da dívida
Os subsídios financeiros caíram para R$ 1,4 milhão no primeiro bimestre deste ano, de acordo com o Boletim de Subsídios do Tesouro Nacional no âmbito do PSI e dos empréstimos ao BNDES, divulgado nesta terça-feira (31/03) pelo Tesouro Nacional. Em igual período do ano passado, eles somaram R$ 2,0 milhões. A queda ao longo do tempo é natural, porque esses subsídios decorrem de equalização de taxas de juros no âmbito do PSI, em que não há mais contratação de novas operações desde 2015.
Os subsídios creditícios, por sua vez, aumentaram de R$ 388,0 milhões no primeiro bimestre de 2019 para R$ 742,0 milhões em igual intervalo deste ano. Esse aumento ocorreu em virtude da queda acentuada nas taxas de juros referentes à remuneração paga do Tesouro Nacional sem a correspondente redução proporcional no custo médio de emissões em oferta pública da Dívida Pública Mobiliária Federal interna – DPMFi, definido metodologicamente como custo de captação do Tesouro.
O Boletim também faz uma projeção dos subsídios, que vão até 2041, trazendo-os a valor presente. Nesse cálculo, os subsídios financeiros projetados alcançam R$ 3,45 bilhões e os subsídios creditícios, R$ 16,22 bilhões.