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Relatório do Tesouro faz uma análise fiscal do gasto com saúde no Brasil
Publicado em
01/11/2018 09h54
Atualizado em
23/10/2023 09h53
Documento mostra a evolução da despesa federal primária com saúde em relação ao PIB e à receita corrente, traça comparações internacionais e apresenta cenários de médio prazo
O Tesouro Nacional divulga nesta quinta-feira (01/11/2018) o relatório inédito "Aspectos Fiscais da Saúde no Brasil". O documento aponta que a relação entre a despesa federal primária com saúde e a receita corrente vem subindo continuamente, tendo atingido 8,3% em 2017. Em proporção do PIB, o gasto federal com saúde chegou a 1,8% no ano passado.
Segundo dados do Banco Mundial, em 2015 os gastos públicos com saúde em todas as esferas no Brasil equivaleram a 3,8% do PIB. Os países desenvolvidos, que atendem uma população com maior proporção de idosos, aplicaram 6,5% do PIB. Considerando-se também os gastos privados, observa-se que o gasto total com saúde no Brasil se aproxima da média da OCDE. O processo de envelhecimento da população brasileira tende a aumentar o gasto público em saúde no país nos próximos anos.
O relatório apresenta ainda projeção para a despesa federal primária com saúde no Brasil em dois cenários de médio prazo. No cenário base, as estimativas indicam crescimento real de 25,9% - cerca de 2,6% ao ano – na demanda por despesas primárias em saúde nos próximos dez anos. Já no cenário de expansão, que leva em conta a ampliação da cobertura de alguns serviços, esse crescimento seria de 37% em dez anos, ou cerca de 3,6% ao ano.
Veja este e outros boletins na página dedicada ao papel do Tesouro na avaliação da qualidade do gasto público.