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Número de investidores cadastrados no Tesouro Direto ultrapassa 3 milhões em 2018
Aumento do total de aplicadores ativos em dezembro é recorde; operações de até R$ 1 mil também registram marca histórica
O número de investidores cadastrados no Tesouro Direto cresceu em 141.110 em dezembro na comparação com novembro, ou 4,75%, fechando 2018 na marca de 3.113.296 pessoas. O total de investidores cadastrados cresceu em 1,28 milhão em todo o ano, uma média de 106.709 novos investidores cadastrados por mês. Esses números representam recorde histórico. Em 2017, foram 706.572 novos investidores cadastrados, uma média de 58.881 por mês.
O total de investidores ativos no programa, isto é, aqueles que atualmente estão com saldo em aplicações no TD, atingiu a marca de 786.318 pessoas em dezembro. No mês, 34.224 investidores tornaram-se ativos, maior acréscimo mensal da série histórica e um crescimento de 4,55% em relação a novembro. Em 2018, o acréscimo total de investidores ativos foi de 220.560, ou 18.380 novos aplicadores em média por mês, melhor marca histórica. Esse número superou o recorde registrado em 2016, com 167.854 novos investidores ativos e média de 13.998 por mês.
Operações de investimento
No mês de dezembro, foram realizadas 333.858 operações de investimento em títulos do Tesouro Direto, no valor total de R$ 1,88 bilhão. Durante o mês, os resgates foram de R$ 1,09 bilhão, totalmente em recompras. Dessa forma, houve venda líquida de R$ 790,35 milhões e o estoque fechou em R$ 54,23 bilhões, um crescimento de 2,02% com relação ao mês anterior (R$ 53,16 bilhões).
No ano de 2018, o número total de operações foi de 2,68 milhões, isto é, média de 224 mil operações por mês, um recorde histórico. Em 2017, foram 2,17 milhões de operações, em média 181 mil por mês. O número de operações de vendas também foi recorde.
Em dezembro, foram realizadas 210.767 operações de até R$ 1 mil, o que representa 63,13% do total de operações no mês, o maior percentual da série histórica. Além disso, o valor médio por operação foi de R$ 5.638,97, o menor desde julho de 2018. Esses resultados evidenciam o caráter democrático do programa, cada vez mais acessível a pequenos investidores.
O título mais demandado pelos investidores em dezembro foi o Tesouro Selic, representando 49,80% das vendas, com R$ 937,63 milhões. Em seguida, as vendas de títulos remunerados por inflação (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais) somaram R$ 570,74 milhões, ou 30,32% do total, enquanto as de prefixados (Tesouro Prefixado e Tesouro Prefixado com Juros Semestrais), totalizaram R$ 374,24 milhões, ou 19,88%.
Nas recompras, predominaram os títulos remunerados por índices de preços (Tesouro IPCA+ e Tesouro IPCA+ com Juros Semestrais), totalizando R$ 441,39 milhões (40,41%), seguidos por títulos indexados à Taxa Selic, que somaram R$ 458,06 milhões (41,94%), e R$ 192,34 milhões (17,61%) em prefixados.
Quanto ao prazo, 54,69% dos investimentos realizados no mês foram de títulos com vencimento entre 1 e 5 anos. Os investimentos em títulos com prazo entre 5 e 10 anos responderam por 25,83% do total, enquanto as aplicações em títulos com vencimentos acima de 10 anos representaram 19,48%.
No ano de 2018, os títulos com vencimento entre 1 e 5 anos corresponderam a 45,82% do total. Em seguida, os títulos com vencimento entre 5 e 10 anos tiveram participação de 22,90%, seguidos pelos títulos com vencimento acima de 10 anos, com 20,27% do total no ano.
Estoque
Em dezembro, os títulos remunerados por índices de preços foram os mais representativos do estoque do programa, somando R$ 31,14 bilhões, ou 57,41% do total. Na sequência, vêm os títulos indexados à Taxa Selic, totalizando R$ 14,63 bilhões, com participação de 26,97%, e os títulos prefixados, que somaram R$ 8,41 bilhões, com 15,51% do total.
Quanto à maturação, a parcela com vencimento em até 1 ano fechou o mês em R$ 9,78 bilhões, ou 18,03% do total. A parcela do estoque vincendo de 1 a 5 anos foi de R$ 21,09 bilhões (38,90%) e o percentual acima de 5 anos somou R$ 23,36 bilhões (43,07%).
A participação feminina no programa cresceu de 27,51% em 2017 para 29,64% em dezembro de 2018.
Novidades 2018
Buscando reforçar o conceito digital do programa, o Tesouro Nacional lançou em março de 2018 o novo aplicativo oficial do Tesouro Direto. Com padrão visual moderno, o app conta com as principais ferramentas já disponíveis no site do TD, para que o investidor possa fazer simulações, executar investimentos e acompanhar seus rendimentos de forma prática e sem precisar mudar de plataforma, diretamente do celular.
No contexto do fluxo de investimento do programa, o prazo para liquidação dos títulos investidos no TD foi reduzido no início de fevereiro de 2018: de 2 para 1 dia útil (para transações em dias úteis das 0h00 às 18h00) e de 3 para 2 dias úteis (para transações em dias úteis das 18h00 às 0h00, finais de semana ou feriados). Essa redução converge para as melhores práticas e recomendações adotadas pela indústria financeira, e significa maior segurança e agilidade para o investidor.
A maior novidade do programa ocorreu no dia 27 de dezembro de 2018, quando foi anunciada a redução da taxa de custódia da B3 cobrada do investidor, que passou de 0,30% a.a. para 0,25% a.a., o que diminui o custo de investimento e aumenta a rentabilidade líquida dos títulos do TD.
O balanço completo do Tesouro Direto está disponível em https://www.tesouro.fazenda.gov.br/pt/balanco-e-estatisticas.