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Superintendente da Sudene recebe homenagem do Porto Digital
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O que a tecnologia tem a ver com o semiárido nordestino? Parecem mundos completamente distantes, mas não são. “A tecnologia está ligada, no senso comum, ao ambiente urbano. Mas, na verdade, ela pode ser uma solução viável para o povo do sertão”. A frase do superintendente da Sudene, João Paulo Lima, foi dita logo após encontro que teve com o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya.
Durante a reunião, João Paulo propôs um desafio a Saboya: “Vamos pensar juntos como o Porto Digital e a Sudene podem melhorar a vida do povo do semiárido”. Francisco, que está à frente do parque tecnológico, não teve dúvidas: “Vamos sim. A tecnologia existe para isso: para melhorar e facilitar a vida”.
Desde que assumiu a superintendência, João Paulo vem estudando possibilidades e alternativas para a economia do semiárido. “Precisamos encontrar uma forma de gerar renda sem a dependência da água”. E a Tecnologia do conhecimento pode ser uma alternativa para mudar a dura realidade. “Estimular a economia criativa. Levar a interatividade, a tecnologia para o sertão dos estados nordestinos”.
As duas instituições irão montar um agenda para desenvolver a ideia em parceria.
HOMENAGEM - A conversa entre João Paulo e Francisco Saboya aconteceu em visita do superintendente à sede do Parque Tecnológico, nesta quinta-feira (10/12). João foi convidado para receber uma homenagem em comemoração aos 15 anos de existência do Porto. “Fizemos uma linha do tempo, com os fatos marcantes que aconteceram para fazer com o Porto Digital fosse considerado, pela terceira vez, o melhor parque tecnológico do Brasil e identificamos a imensa contribuição de João Paulo”, contou Saboya.
O presidente do Porto Digital se referiu a regulamentação da Lei de Incentivo, homologada em 2006 por João Paulo quando prefeito do Recife. A legislação previa a redução da carga tributária a empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação que embarcassem no porto tecnológico pernambucano. “Foi um grande impulso”, resumiu Saboya. “Um grande atrativo para que outras empresas escolhessem estar no Recife e dentro do Porto Digital. Aumentou a nossa competitividade”.
João Paulo lembrou que na época recebeu várias críticas a lei. “Algumas pessoas tem a visão ruim da isenção fiscal. Mas, a iniciativa é uma via de mão dupla, porque você consegue equilibrar o recurso que não veio do imposto com o aquecimento da economia. E ainda consegue abrir novas vagas no mercado de trabalho", afirmou.
Hoje, o Porto Digital possui 259 empresas, oito mil pessoas trabalhando em desenvolvimento de novas tecnologias e um faturamento anual de R$ 1,3 bilhão.