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Sudene pretende aplicar R$ 46 milhões em ações de ciência e tecnologia destinadas ao semiárido

Publicado em 25/05/2013 17h50 Atualizado em 01/11/2022 07h48

Cinco pessoas sentadas numa mesa conversando entre si. Durante a última reunião da Diretoria Colegiada da Sudene, ocorrida no dia 22, o superintendente Luiz Gonzaga Paes Landim anunciou que a autarquia está tentando viabilizar, através de emenda orçamentária, recursos no valor de R$ 46 milhões a serem aplicados na área de ciência e tecnologia. A idéia é direcionar a verba para diversos programas, entre eles o de extensão tecnológica da pequena e média empresa nordestina, segmento que, de acordo com Paes Landim, "é a cara do setor produtivo da Região".

Outras ações a serem contempladas estão contidas nos programa de altos estudos em áreas estratégicas; investimentos em pesquisas para o desenvolvimento do semiárido, o qual prevê a seleção de alunos para a concessão de bolsas de estudo em áreas nas quais a Região é deficiente; pesquisa de difusão tecnológica para cadeias produtivas de caprinos e ovinos; aquisição de máquinas agrícolas adequadas à agricultura familiar; geração de energia fotovoltaica; captação de água do meio ambiente; desenvolvimento sustentável da pecuária leiteira, entre outros. Segundo o superintendente, para colocar essas ações em prática é fundamental a formação de parcerias com outras instituições, como BNB, BNDES, universidades federais, Embrapa, Emater.

Reforço para o FDNE

Com foco no desenvolvimento regional, a Sudene vem atuando junto à lideranças da Câmara dos Deputados e do Senado Federal com o intuito de reforçar o caixa do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) em R$ 6,6 bilhões, valor que seria uma espécie de ressarcimento relativo às continuas medidas do Governo Federal de isenção fiscal, que afetam os fundos em geral, afirmou Paes Landim. Esse assunto também foi abordado pelo superintendente durante a reunião da Diretoria Colegiada.

Ele enfatizou que existem "em carteira quase R$ 30 bilhões em projetos, o que demonstra que a sociedade nordestina confia na Nova Sudene". Paes Landim defende que, com um maior fôlego financeiro, o Fundo amplia a capacidade de contribuir com a autarquia na missão de proporcionar um crescimento harmônico dos estados da sua área de atuação, aumentando a participação da Região no Produto Interno Bruto, que está em torno de 13%, enquanto a expectativa é ultrapassar a casa dos 20%.