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Sudene prestigia lançamento do Espaço Agromaker
A Sudene participa do FruitTech, a partir laboratório Agromeaker, além de ter comprado dois drones e outros equipamentos para a transformação digital da agricultura. Foto: Divulgação
Petrolina (PE) - Foi inaugurado, na noite desta terça-feira, o Espaço Agromaker, uma iniciativa voltada para o setor da fruticultura irrigada, dentro do projeto Agrolabs, numa parceria entre a Sudene, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) e a Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf). Durante o evento, também foi lançada a página do projeto na internet, a segunda turma do curso de fruticultura digital e uma pesquisa sobre o uso de drones na fruticultura, realizada a partir dos drones financiados pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste. A noite foi marcada, ainda, pelo início de uma aceleração de 11 startups voltadas para a fruticultura e por uma apresentação das ações do projeto FruitTech, executado por meio de uma parceria entre a Sudene e a Univasf.
O coordenador de Desenvolvimento Territorial da Sudene, José Farias, explica que “o Agromaker faz parte do projeto FruitTech, que é uma trilha de inovação focada na fruticultura do Vale do São Francisco. A Sudene participa dessa trilha a partir do laboratório Agromeaker e da reforma do laboratório, além da compra de dois drones e de outros equipamentos para a transformação digital da agricultura”. As ações incluem a implantação de uma infraestrutura de cooperação, difusão e transferência de tecnologias com base em agricultura inteligente, incluindo desafios de negócios, mentorias e maratonas para desenvolvimento de soluções de TI com base nas demandas do setor.
Todos esses projetos fazem parte do AgroLabs (projeto guarda-chuva), formado por um grupo de pesquisa que se propõe a impulsionar, por meio de uma rede colaborativa, o ecossistema de inovação na cadeia produtiva da fruticultura, na região do Vale do São Francisco. A página da AgroLabs (www.agrolabs.space) destaca que a ideia é “criar um ambiente capaz de hospedar, conectar e desenvolver tecnologias, em atuação colaborativa com parceiros diversos, Instituições de Ensino Superior e Instituições de pesquisa, players da indústria do agronegócio da fruticultura e investidores ou agentes de fomento (incubadoras, empresas anjos, empresas de capital de risco, entre outras), capazes de apoiar as iniciativas, na busca de soluções tecnológicas para as demandas e problemas do setor”. De acordo com Farias, a perspectiva do AgroLabs é integrar os espaços de inovação do Vale do São Francisco. Ele destaca que está sendo avaliada a possibilidade de unir o projeto com o Impacta Bioeconomia.
Entre as ações já executadas pelos projetos, segundo o professor da Univasf, Valdner Ramos, que também participa da coordenação do AgroLabs, estão o levantamento de dados secundários, com a construção de um boletim informativo sobre a produção de frutas; mapeamentos dos hubs voltados ao setor do agronegócio; publicação de artigos em eventos nacionais e internacionais; implantação da turma piloto do curso de fruticultura digital; realização de duas missões técnicas (uma nacional e outra internacional); e promoção do programa de aceleração de stratups. Especificamente sobre o FruiTech, Valdner Ramos informa que as ações incluem a pesquisa sobre o uso de drones na fruticultura; início da segunda turma do curso de fruticultura digital; acompanhamento da evolução do programa de aceleração em fruticultura; realização de programas de sensibilização dos pequenos produtores voltados para o uso de tecnologias; e mapeamento das demandas dos produtores quanto ao processo de difusão e transformação digital/tecnológica.
Por Carla Pimentel