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Sudene participa de seminário sobre monitoramento e avaliação das ações de instituições de desenvolvimento
O coordenador geral de Estudos e Pesquisas, Tecnologia e Inovação da Sudene, Marcos Falcão, foi moderador de mesas redondas do seminário. Foto: Divulgação
O seminário acontece ao longo dessa semana no formato online, pela plataforma Zoom. O coordenador geral de Estudos e Pesquisas, Tecnologia e Inovação da Sudene, Marcos Falcão, foi moderador do painel sobre a crise da Covid-19 e a agenda ASG, com análises do impacto das medidas adotadas pelos bancos públicos de desenvolvimento para enfrentar a crise provocada pela pandemia de coronavírus, das metodologias de acompanhamento e avaliação no contexto atual e em relação à Agenda ASG. Um dos programas de enfrentamento da pandemia foi o FNE Emergencial, que fechou o ano de 2020 disponibilizando pouco mais de R$ 3 bilhões em crédito facilitado e a juros baixos para empreendedores de toda a área de atuação da Sudene.
Marcos também participa, hoje (17), da mesa redonda sobre “Banco de desenvolvimento e universidades: alianças e implementação de avaliações de impacto bancário”, que contará com a participação de representantes da UFPE. O coordenador da Sudene ressalta a importância do seminário deste ano para “a troca de experiências internacionais em relação ao monitoramento e à avaliação realizados pelas instituições participantes”. Ele informou que a Sudene vem formando parcerias com instituições acadêmicas, a exemplo das Universidades Federais de Pernambuco (UFPE) e do Ceará (UFC), voltadas para a avaliação de políticas públicas
Durante a realização da primeira mesa redonda que moderou, Marcos Falcão destacou ações de monitoramento realizadas pela Sudene, citando projetos em andamento para avaliação da política de concessão de incentivos e benefícios fiscais aos empreendimentos privados de setores considerados prioritários para o desenvolvimento da área de atuação da Autarquia; e da avaliação do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), operado pelo Banco do Nordeste e com diretrizes, prioridades e orçamento anuais aprovados pelo Conselho Deliberativo da Sudene.
Uma das palestras, proferida por Airton Saboya Valente Junior, trouxe informações sobre a avaliação de impactos dos programas de crédito e investimentos do Banco do Nordeste do Brasil, com suas respectivas metodologias, dificuldades e conquistas alcançadas. Luiz Alberto Esteves, também do Banco do Nordeste, falou sobre o papel dos bancos de desenvolvimento na agenda ASG e na recuperação e reconstrução da economia. Outro destaque foi o desafio para avaliar e monitorar essas ações. A programação contou com explanações de representantes do BID e de bancos e universidades da Argentina, Costa Rica, México, Espanha, Peru e Brasil.