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Sudene entrega à população de Feira de Santana (BA) carteira de projetos estratégicos para o desenvolvimento do município
A elaboração da Carteira de Projetos é fruto de uma parceria entre a Sudene, a Prefeitura de Feira de Santana e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e contou com aporte financeiro da autarquia federal no valor de R$ 1,6 milhão. Foto: Divulgação
Apoio dado pela Sudene aos projetos de infraestrutura e logística é apresentado na 18ª ExpologFeira de Santana (BA) – Em evento realizado hoje (23), a Sudene apresentou à população do principal município do interior baiano a Carteira de Projetos considerados estratégicos para o desenvolvimento da cidade. São eles a ampliação do aeroporto, a consolidação do ecossistema municipal de inovação, gestão e inovação do Sistema Educacional, estruturação do Centro Logístico Integrado e construção da nova Central de Abastecimento. Eles atendem aos critérios de transversalidade, potencial inovador, impacto estruturador, factibilidade e risco.
“Estamos aqui para dar seguimento ao pensamento estratégico para o Nordeste, que foi formulado pelo governo federal, através do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste, de reduzir desigualdades regionais. Fazer chegar essa carteira de projetos a Feira de Santana é mais uma etapa desse processo, que foi construída com diálogo, inovação, sustentabilidade, desenvolvimento social e econômico e educação”, afirmou o superintendente Danilo Cabral, ao lado dos diretores José Lindoso (Administração) e Heitor Freire (Gestão de Fundos e Incentivos Fiscais).
Ele destacou que o Nordeste pode ser um celeiro de muitas oportunidades, aproveitando as potencialidades da região. “O Plano estabelece a interiorização dos investimentos e das políticas públicas e, nesse sentido, Feira é estratégica. O município faz parte do grupo de 52 cidades do Nordeste que podem irradiar o desenvolvimento para seu entorno. São 83 municípios que podem se beneficiar com o avanço de Feira”, acrescentou Danilo Cabral.
O diretor da Sudene, Heitor Freire, destacou que os cinco projetos estão prontos para serem apresentados às instituições financeiras. Ele aproveitou para detalhar os instrumentos da Autarquia para a atração e financiamento de empreendimentos, os fundos regionais (FNE e FDNE) e incentivos fiscais. “E alguns desses projetos de Feira de Santana podem ser financiados pela Sudene”, comentou.
A elaboração da Carteira de Projetos é fruto de uma parceria entre a Sudene, a Prefeitura de Feira de Santana e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e contou com aporte financeiro da autarquia federal no valor de R$ 1,6 milhão. As atividades foram conduzidas pelo consórcio Concremat-Tese, que foi contratado após processo de licitação, com o objetivo de prestar serviço especializado destinado à elaboração de carteira de projetos do município. A ideia é promover um ambiente favorável à recuperação econômica até 2035, por meio de ações que estimulem o crescimento econômico.
O prefeito do município, Colbert Martins, agradeceu a parceria, destacou a importância dos projetos para Feira e disse que a gestão buscará os recursos orçamentários para tirá-los do papel. O prefeito também falou sobre sua preocupação com a desertificação do semiárido. “Precisamos reunir esforços para fomentar políticas públicas que protejam o nosso bioma e as pessoas que nele vivem”, ressaltou.
De acordo com o coordenador Local de Projetos para o Estado da Bahia do PNUD, Leal Neto, a seleção de projetos prioritários de Feira de Santana incluiu etapas de identificação de oportunidades e fragilidades relativas ao desenvolvimento econômico sustentável; identificação das soluções e prospecção de projetos; detalhamento da carteira de projetos estruturadores; e construção de capacidades para a implementação dos projetos estruturadores prioritários. “Identificamos 90 projetos originalmente, que passaram a dez e, desses, cinco foram considerados prioritários para o desenvolvimento do município com foco na inovação, sustentabilidade e inclusão social”, disse Leal Neto.
Por Andrea Pinheiro