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Sudene e IFAL tratam parceria para capacitação profissional

Instituições planejam implantação do projeto "Mulheres na construção civil". Projeto já está em prática no Instituto Federal da Paraíba (IFPB).  

Publicado em 05/08/2014 17h39 Atualizado em 01/11/2022 07h55

Várias pessoas sentadas ao redor de uma mesa e conversando entre si. A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas (IFAL) estiveram reunidos na última sexta-feira (01) para avaliar a possibilidade de firmar um termo de cooperação técnica entre as instituições para implantação do projeto "Mulheres na Construção Civil". A iniciativa prevê a capacitação de 320 profissionais para atuarem na construção civil, em especial as mulheres em situação de vulnerabilidade social.

A reunião contou representantes da direção de planejamento e articulação de políticas da Sudene e da reitoria / assessoria executiva do IFAL. A proposta é seguir os mesmos moldes já em andamento no Instituto Federal de Paraíba (IFPB). Os cursos que integram a iniciativa abordam três eixos temáticos, sendo um humanístico, com trabalhos voltados aos direitos da mulher e ética profissional; um instrumental, que inclui temas como matemática aplicada à gerência de obras, meio ambiente e sustentabilidade; e um técnico, dirigido à prática profissional.

Para a edição alagoana do "Mulheres na Construção Civil", a Sudene analisa o investimento de recursos da ordem de R$ 1 milhão. O montante será aplicado na oferta de bolsas para professores e estudantes, além da aquisição de material permanente. Novos encontros devem ser agendados para o aperfeiçoamento do programa.

CAPACITAÇÃO EM PRÁTICA

Iniciado no final de maio deste ano, no IFPB, o "Mulheres na Construção Civil" tem como meta qualificar 640 mulheres, organizadas em 32 turmas de 20 alunas cada. São três cursos de capacitação, todos com carga horária de 200h/a: Aplicadora de Revestimento Cerâmico, Pintora de Obras e Auxiliar de Gerenciamento de Obras.

Entre as propostas do projeto, estão previstos ainda a aquisição de um Laboratório Móvel Profissionalizante, a entrega de um kit aprendiz a cada estudante com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), além de uma bolsa de assistência estudantil no valor de R$ 600,00. Os egressos serão acompanhados por seis meses com o objetivo de avaliação dos resultados e verificação de ingresso dos formados no mercado de trabalho.