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Sudene defende o uso includente e sustentável das águas do Canal do Sertão
O Seminário Internacional de Convivência com o Semiárido aconteceu em Piranhas (AL) nos dia 3 e 4 de novembro. Essa é a terceira edição do encontro, que trouxe como temática principal a “Vulnerabilidade socioambiental e resiliência no semiárido”. O evento foi dividido em cinco temas: “Simpósio internacional de produção e uso da palma em regiões semiáridas”; “Vulnerabilidade climática e convivência com o semiárido”; “Protagonismo feminino e a convivência com o semiárido”; “Regiões semiáridas no mundo: potencial de colaboração” e “Uso hidroagrícola do Canal do Sertão: produção, inserção socioprodutiva, segurança alimentar e convivência com o semiárido”, tendo este último contado com a participação de Sérgio Alencar entre os palestrantes.
O diretor da Sudene falou sobre a importância de incentivar a agroindústria nas imediações do Canal, mas enfatizou a necessidade do “uso includente e sustentável das águas do Canal do Sertão Alagoano”, com ações voltadas também para o pequeno produtor, para a agricultura familiar. Segundo Sérgio, “o governo precisa subsidiar parte da tarifa da água para que a população carente do semiárido possa ser beneficiada”.
Ontem (07), o Ministério da Integração Nacional (MI) divulgou o repasse de R$ 7,7 milhões para as obras do Canal do Sertão Alagoano. “Estão em atividades: o Trecho IV - com 58% de execução -, e a interligação do canal à adutora da bacia leiteira, que apresenta 65% de conclusão na primeira etapa. Atualmente, 358 mil pessoas no Estado recebem água dos trechos que já estão em operação (I, II, III e Adutora Alto Sertão)”, informou o MI.
A palestra de Sérgio abordou, ainda, os principais instrumentos de ação da Sudene, como o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e os incentivos fiscais. Foi dada ênfase à elaboração dos planos regionais de desenvolvimento e às avaliações e pesquisas de políticas públicas.
Fotos: Assessoria de Comunicação (Sudene).