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Seca
Sudene defende integração de ações de monitoramento de clima e tempo
Durante seminário online, Autarquia destacou como tem tratado o tema para consolidar políticas públicas efetivas de combate às adversidades climáticas
Recife (PE) – Integrar as ações de monitoramento de clima e tempo é, na visão da Sudene, uma iniciativa estratégica para criar políticas públicas mais efetivas para tratar a agenda climática. O tema foi um dos itens que pautou o primeiro seminário sobre gestão de secas realizado ontem (28) pela Confederação de Engenheiros Agronômicos do Brasil e em parceria com Superintendência.
O debate foi mediado pelo presidente da Confederação, Kleber Santos, e contou com a participação do superintendente Danilo Cabral e pela presidente da Agência Pernambucana de Água se Clima (APAC), Suzana Montenegro.
“O planejamento estratégico é feito com base em informações. Por isso, é importante a integração dos instrumentos de monitoramento de clima. Antecipar dados sobre a seca nos ajuda a preservar vidas”, comentou o gestor da Sudene ao relembrar a recente participação da instituição na atualização do Plano de Ação Brasileiro de Combate à Desertificação e Mitigação aos Efeitos da Seca (PAB). A superintendência também debateu o tema junto aos tribunais de conta de cinco estados nordestinos, que identificaram a necessidade de apoio as gestões estaduais e municipais para aperfeiçoar ações de combate à desertificação no semiárido.
O superintendente voltou a ressaltar que a agenda da sustentabilidade é uma imposição mundial para o desenvolvimento sustentável. Danilo Cabral destacou que uma das preocupações da autarquia é superar os desafios que surgem com a questão climática e, ao mesmo tempo, identificar oportunidades que posicionem o Nordeste como protagonista de ações que unam a preservação ambiental com o crescimento econômico.
A presidente da APAC também defendeu a união de forças para fortalecer a ação do estado para minimizar os efeitos adversos das mudanças climáticas. “Não existe previsão do tempo, do clima e nem projeção de mudanças climáticas sem monitoramento. Precisamos de uma rede observacional em terra, ar e mar”, comentou Suzana Montenegro.
Confira a íntegra do debate no vídeo:
Por Agnelo Câmara
Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional (Sudene)
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