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Sudene debate o papel da mulher na sociedade
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Foto: Ascom (Sudene)
Foi um momento de reflexão sobre a participação feminina nos universos profissional, social e familiar. A engenheira Isis Moreira, da Sudene, fez um resgate histórico das lutas e conquistas da mulher no Brasil, ressaltando que algumas delas são bem recentes, como a ampliação do espaço feminino no cenário político. A primeira brasileira a ser eleita deputada federal foi Carlota Pereira de Queiróz, em 1935, e só em 1996 foi criado um sistema de cotas, reservando 20% nas inscrições das chapas para as mulheres. No ano passado (2018), por decisão do Supremo, as campanhas das candidatas passaram a ser financiadas por 30% dos fundos partidários. As mulheres só vieram ter direito ao voto a partir de 1932, e até 1962 elas eram consideradas civilmente incapazes.
A servidora falou, ainda, nos avanços no combate à violência contra a mulher, a exemplo da criação da Lei Maria da Penha (2006) e do Pacto Nacional de Enfrentamento à Violência contra Mulheres (2011). No quesito trabalho e renda, foi dado destaque à proibição de diferenças salariais, licença maternidade, programa nacional de Documentação da Trabalhadora Rural e a regulamentação do trabalho doméstico. Isis defende que “as desigualdades (inclusive de gênero) devem ser superadas por meio de políticas públicas”.
A explanação de Fernanda Estelita Lins, gerente de pesquisas do IBGE, abordou a igualdade de gênero no mercado de trabalho. Ela informou que, mesmo com uma leve queda na desigualdade salarial entre 2012 e 2018, as mulheres ainda ganham, em média, 20,5% menos que os homens, além das taxas de desocupação e de subutilização da força de trabalho serem maior entre as mulheres. Para Fernanda, a economia, a política e a sociedade em geral se beneficiariam com a igualdade de gênero. Inclusive, “alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS)”, lembrou.
Foto: Ascom (Sudene)
Mulheres na ciência foi outro tema em pauta no encontro de hoje, abordado pela cientista Giovanna Machado, do Cetene, que elencou diversas cientistas (Hipatia, Marie Curie, Agnes Pockuels, Mildred Dresselhaus, joahnna Dobereiner) que marcaram seu nome na história. Mas além de falar de seus legados profissionais, Giovanna relatou os problemas que todas enfrentaram por serem mulheres, como, por exemplo, ser impedida de estudar, ser assassinada, perder o emprego após ter filhos, ter dificuldade para conseguir um espaço no mercado de trabalho. Ela enfatizou que todos sabem a diferença entre homens e mulheres, mas “poucos compreendem realmente como isso afeta nossas carreiras”.
Giovanna coordena o Programa Futuras Cientistas, no Cetene, que se propõe a estimular o interesse e a participação das mulheres nas diversas áreas de ciência e tecnologia. Voltado para o desenvolvimento do pensamento e de atividades científicas, ele é destinado a estudantes e professoras do ensino médio de escolas públicas estaduais da Região Metropolitana do Recife.
A última palestra do dia foi de Cristina Cavalcanti Taveira Neves, do IBGE, que trouxe reflexões sobre o posicionamento da mulher nas diversas dimensões femininas, como trabalho e família, focando no respeito à liberdade de escolha de cada um.
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