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Sudene debate economia pós covid 19 e apoio a projetos de energia
Coordenador-geral Marcos Falcão representou a Sudene em dois eventos. (Foto: divulgação).
No X Fórum Baiano de Economia Aplicada, que abordou a economia digital, o coordenador fez uma explanação sobre “Transformações no Mercado de Trabalho: reflexões econômicas para o mundo pós pandemia”. Marcos detalhou o resultado da pesquisa sobre os efeitos da pandemia de Covid 19 na área de atuação da Sudene, divulgada neste semestre. Um dos dados destacados refere-se ao impacto da crise provocada pelo coronavírus nos pequenos negócios, que interromperam as atividades temporariamente (45,8%), mudaram o funcionamento (42,5%), não mudaram a forma de funcionar (8,5%) ou fecharam a empresa definitivamente (3,5%).
Os que mais sofreram efeitos da pandemia, segundo dados da pesquisa apresentados por Marcos, foram os pequenos produtores menos inseridos nas grandes cadeias produtivas; varejo de bens não essenciais; setor de turismo e sua cadeia produtiva; municípios menores e setor informal. Por outro lado, a pandemia acelerou o fortalecimento da conectividade, trazendo a incorporação de novas tecnologias.
Segundo o coordenador, o “novo normal” mostrou a importância de investir em qualificação profissional, novas tecnologias e ferramentas online; redução de custos com escritórios, insumos e combustíveis; necessidade de conexões mais ágeis e de maior alcance; atração dos jovens pela produção rural tecnologizada; novas demandas por mecanismos de entregas; além de uma nova cultura de gestão, vendas e consumo.
A pesquisa sobre os efeitos da pandemia de Covid 19 levou a Sudene a propor uma alteração programação do FNE para 2022, “priorizando micro e pequenos empreendimentos, além de oferecer um apoio mais efetivo ao turismo, que foram fortemente impactados”, informou Marcos. O X Fórum Baiano de Economia Aplicada foi promovido pela Superintendência de Estudos Econômicos de Sociais.
Energia
No evento Proenergia Digital 2021, promovido pelo Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará – SINDIENERGIA, Marcos Falcão fez uma apresentação sobre “O desenvolvimento do Nordeste e o papel da Sudene”. Foram apresentados os instrumentos da Autarquia (FDNE, FNE, PRDNE e incentivos fiscais), que contribuem para impulsionar a região e vêm apoiando diversos projetos de energia. Entre 2013 e 2020, os incentivos fiscais proporcionaram o investimento (por parte das empresas beneficiadas) de R$ 114,9 bilhões no setor de infraestrutura, que inclui a área de energia.
Marcos explicou que o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) é outro aliado do setor e entre 2012 e 2020, “registrou 41 contratações de projetos, no volume de R$ 12,9 bilhões e gerou uma alavancagem de R$ 22,30 bilhões na área de atuação da Sudene. Aproximadamente R$ 3,5 bilhões foram destinados a projetos de energia”. Em relação o Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), foi destacado que, só em 2020, esse instrumento repassou um volume de R$ 6,7 bilhões financiados ao setor de energia, o que representa 21,6% do total repassado pelo Fundo no período. Segundo o coordenador, “está no radar na Sudene um edital de inovação em energias renováveis”.