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Desenvolvimento local
Sudene apoia fortalecimento das cadeias produtivas da piscicultura e algicultura
A reunião contou com as participações de Raimundo Gomes de Matos (Sudene), Joélia Carvalho (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará); André Siqueira (SindAlimentos/FIEC); Manoel Paiva,Toivi Masin e Daniel Castro (professores da IFCE e UFC). Foto: Divulgação
Durante o encontro foram avaliadas as ações do Termo de Execução Descentralizado (TED) entre a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste, Instituto Nacional do Semiárido (INSA), Departamento Nacional de Obras Contra a Seca (DNOCS) e Instituto Federal do Ceará (IFCE), voltado para a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável, em Maranguape (CE), que prevê a qualificação técnica permanente para pescadores, piscicultores, jovens e produtores rurais. O projeto conta com recursos superiores a R$ 830 mil e está estruturado em diversas etapas, incluindo diagnóstico de atividades produtivas, a fim de identificar as potencialidades para aplicação de tecnologias; ações de sensibilização para selecionar o público alvo do projeto; Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Financeira do Centro de Tecnologia; e implantação do programa “Qualificar para produzir”.
Rede Algas
Outro tema em pauta foi a algicultura (cultivo de algas), uma atividade econômica que vem recebendo atenção especial da Sudene. Foi criada a Rede Algas na área de atuação da Superintendência, para apoiar a regulamentação das atividades, produção e comercialização. A rede apoia produtores, especialistas e outros atores envolvidos com o cultivo de algas, com o objetivo de levantar os principais gargalos e fomentar a atividade produtiva. Segundo o Superintendente da Sudene, general Araújo Lima, “o litoral nordestino, através do cultivo de algas marinhas de forma sustentável, poderá dar uma grande contribuição na geração de emprego e renda, fortalecendo a produção de fertilizantes, medicamentos, entre outros produtos”.
Foi ressaltado, na reunião, que apesar de o litoral cearense ter um grande potencial para a algicultura, a atividade vem sendo desenvolvida de forma isolada e com vários obstáculos para a comercialização, de acordo com estudos realizados por grupos da Universidade Federal do Ceará (UFC), IFCE e Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB). As instituições vêm apoiando projetos para qualificação dos algicultores. Além de Raimundo Gomes de Matos, o encontro, realizado na sede do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará, foi prestigiado também pela pró reitora de Pesquisa da instituição, Joélia Carvalho; presidente do SindAlimentos/FIEC, André Siqueira; e professores da IFCE e UFC, Manoel Paiva,Toivi Masin e Daniel Castro.
Por Carla Pimentel