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Sudene apoia ações de desenvolvimento no Semiárido
Investimentos irão potencializar atividades produtivas voltadas à piscicultura e agronegócio. Foto ilustrativa.
Os dois projetos estão sendo viabilizados através de Termo de Execução Descentralizada (TED), resultado de uma parceria entre a Sudene o Instituto Nacional do Semiárido (INSA). No município de Maranguape (CE) está prevista a estruturação de um Centro de Tecnologia, Pesquisa e Inovação de Pescado Sustentável, através de um programa de qualificação técnica permanente para pescadores, piscicultores, jovens e produtores rurais. Este projeto terá vigência de 24 meses (entre dezembro de 2020 e novembro de 2022) e conta com recursos superiores a R$ 830 mil.
O projeto contribuirá para o desenvolvimento da cadeia produtiva da piscicultura, tilapicultura e demais atividades produtivas envolvidas na agricultura familiar da região, beneficiando cerca de 220 produtores, entre pescadores, piscicultores, e agricultores familiares. Segundo a CGDS, a Tilapicultura no País vem apresentando ótimos crescimentos comparados ao resto do Mundo. “O crescimento desta cadeia produtiva, no Brasil, chegou a 11,9%, em relação ao ano passado e ultrapassamos a marca de 400 mil toneladas/ano”.
A ideia é atuar junto ao DNOCS e a uma rede de parceiros, “buscando atrair e adotar tecnologias inovadoras aplicadas à produção agrícola e pecuária, visando proporcionar uma cadeia curta de comercialização, através da redução de intermediários e agregação de valor”, segundo informações da Coordenação-Geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável de Meio ambiente (CGDS). O projeto está estruturado em diversas etapas, incluindo diagnóstico de atividades produtivas, a fim de identificar as potencialidades para aplicação de tecnologias; ações de sensibilização para selecionar o público alvo do projeto; Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Financeira do Centro de Tecnologia; e implantação do programa “Qualificar para produzir”.
Como desdobramento, a expectativa é que o projeto possa ser replicado, capacitando pescadores e piscicultores locais, para que eles possam ser absorvidos por empresas na região ou se sintam motivados para empreender localmente, gerando desenvolvimento regional.
Aproveitamento bioenergético e fotovoltaico
O projeto “Implantação de unidades piloto de aproveitamento bioenergético e fotovoltaico para apoio ao desenvolvimento de empreendimentos agroindustrial de médio e pequeno porte” também é viabilizado através de Termo de Execução Descentralizada (TED) e conta com R$ 550 mil. A proposta é ampliar o fornecimento de tecnologias para integração produtiva, por meio da Implantação de seis unidades piloto de produção de biogás, adaptadas para empreendimentos agroindustrial de médio e pequeno porte nos estados da Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Ceará. O prazo de vigência também será de 24 meses a partir de dezembro de 2020.
Essa ação, de acordo com a CGDS, vai possibilitar o acesso a tecnologias de melhorias de processo a partir da reutilização dos resíduos gerados nos processos produtivos, contribuindo para minimizar custos operacionais dos processos. As unidades de geração integrada correspondem a sistemas que integram o aproveitamento de biomassa para a produção de biogás e para a geração de energia solar fotovoltaica, tornando o sistema alto suficiente para geração, purificação e compressão de biogás. A energia gerada pelo módulo fotovoltaico poderá ser utilizada também para o funcionamento de equipamentos necessários as atividades produtivas da propriedade onde o sistema for instalado.