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Plataforma Sabiá
Semiárido vai contar com plataforma de soluções tecnológicas
Plataforma vai integrar pesquisadores, produtores, bancos, universidades, governos e empresários para facilitar intercâmbios de projetos voltados ao semiárido.
A Plataforma Sabiá, como já foi batizada, se propõe a integrar pesquisadores, produtores, bancos, universidades, governos e empresários, possibilitando uma maior aproximação e facilitando a troca de ideias entre quem produz e quem precisa da produção. Serão disponibilizados cadastros de tecnologias, área de usuários, banco de dados georreferenciados e analisados por uma curadoria, canais de relacionamentos, banco de editais, relatos de experiências, entre outras informações.
O usuário da plataforma poderá, ainda, prospectar recursos de financiadores (simuladores de financiamentos e financiamentos coletivos) e criar um banco de oportunidades com buscas, detalhamentos, identificação de parâmetros e avaliações tecnológicas
De acordo com a Universidade Rural do Semiárido (Ufersa), a interface da Sabiá “já está pronta e começou a ser apresentada a parceiros. O objetivo nesse momento é fazer os ajustes no formato e no conteúdo antes de disponibilizar os recursos para a sociedade”. Uma das sugestões apresentadas pela Sudene é a participação do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) no desenho da plataforma, com o objetivo de fortalecer as estratégias de Indicação Geográfica (IG) e Marcas Coletivas, garantindo proteção à propriedade intelectual das tecnologias em questão. Um dos papéis da Autarquia é articular o engajamento de instituições que podem contribuir com o desenvolvimento do projeto.
A Sudene pretende, também, fazer a ponte entre projetos na área de reúso de águas cinzas domiciliares no Semiárido, integrado a atividades produtivas. A Superintendência disponibilizou em junho, na Plataforma Mais Brasil, chamada pública para recebimento de propostas nessa área.
A Plataforma Sabiá prevê inserção de startups, capacitação de pessoas, certificação de empresas, fomento de técnicas de inovação para escolas agrárias e financiamento de empresas incubadas. Será seguido o modelo de Rotas da Economia Circular já em execução no Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), que já viabilizou orçamento para iniciar o projeto. A Sudene deve participar financeiramente a partir de 2021, segundo Victor Uchôa Ferreira da Silva, Coordenador de Desenvolvimento Territorial, Infraestrutura e Meio Ambiente (CGDS/DPLAN).
O projeto da Plataforma é coordenado pelo analista de tecnologia da informação, Nichollas Rennah, e tem como vice-coordenador o professor Jean Berg Alves. A previsão é que o lançamento ocorra entre outubro e novembro deste ano.
Com informações da Universidade Rural do Semiárido (Ufersa).