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Proposta de programação do FNE para 2023 prevê um orçamento de R$ 34,6 bilhões
Encontro debateu proposições relativas a orçamento, diretrizes e prioridades do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE). Foto: Ascom (sudene)
A apresentação foi durante uma live promovida pelo Banco do Nordeste (BNB), realizada dia 26, que reuniu representantes da Sudene, Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), Sebrae e Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE). Segundo Helton Chagas Mendes, Superintendente de Supervisão da Rede de Agências do BNB, a divisão entre os 11 estados da área de atuação Sudene dos R$ 34,6 bilhões previstos para o orçamento do FNE em 2023 destina R$ 8,2 bilhões para a Bahia, vindo em seguida os estados do Ceará (R$ 5,2 bilhões), Pernambuco,(R$ 4,7 bilhões), Maranhão (R$ 3,5 bilhões), Piauí (R$ 2,9 bilhões), Rio Grande do Norte (R$ 2,1 bilhões), Minas Gerais (R$ 1,9 bilhão), Paraíba, (R$ 1,8 bilhão), Alagoas e Sergipe (R$ 1,7 bilhão cada) e Espírito Santo (R$ 519,1 milhões).
O superintendente da Sudene, general Araújo Lima, ressaltou a importância do FNE por ser “o principal instrumento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional e um dos pilares do Plano Regional do Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE)”. Para uma melhor utilização dos recursos do Fundo, a Sudene vem direcionando esforços, junto com outras instituições, a exemplo do BNB, para “capacitar os pequenos empreendedores na elaboração de seus projetos, ajudando-os a utilizar os recursos do FNE com eficiência, eficácia e efetividade”, acrescentou o gestor.
Entre os setores prioritários, os recursos estimados para 2023 serão distribuídos entre rural (R$ 12,1 bilhões), infraestrutura (R$ 10,4 bilhões), comércio e serviços (R$ 7,6 bilhões), indústria (2,9 bilhões), turismo (718 milhões) e agroindústria (R$ 567 milhões). A projeção mínima para os 1.477 municípios que compõem o semiárido é de R$ 6,4 bilhões. Quando comparado a 2022, o orçamento do FNE para o próximo ano deve aumentar 9,4%. O secretário de Fomento e Pracerias com o Setor Produtivo do MDR, Fernando Diniz, afirmou que o Fundo Constitucional vem contribuindo para a retomada econômica da região nos pós pandemia, tendo realizado contratações no valor de R$ 19,6 bilhões entre janeiro e julho deste ano.
Por Carla Pimentel