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Projeto pretende construir complexo agroindustrial em Petrolina
Desenvolver um projeto agri-industrial verticalmente integrado baseado na criação de um ecossistema de produção sustentável. Esse é um dos objetivos do Projeto Pontal apresentado à Sudene ontem por representantes da Arborem, empresa brasileira especializada no desenvolvimento de produtos e agricultura sustentáveis. O encontro, ocorrido ontem (16), foi acompanhado por lideranças e técnicos das áreas de Administração, Planejamento e Fundos e Atração de Investimentos da autarquia. A reunião analisou os detalhes técnicos do projeto e a sua viabilização financeira e produtiva.
O Projeto Pontal compreende uma área total de cerca de 29 mil ha, dos quais 5,79 mil compõem a reserva legal do empreendimento. A área destinada à irrigação abrange mais de 10 mil ha, dos quais cerca de 7,7 mil efetivamente irrigáveis. O Ministério da Integração Nacional (MI) e a Companhia do Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) adotaram a estratégia de dividir o Pontal em duas licitações: uma para a exploração agrícola, por meio da concessão do direito real de uso (CDRU), e outra para conclusão da infraestrutura e operação do sistema comum de irrigação. A ideia é a viabilizar a conclusão das obras, além de promover a ocupação do Perímetro de Irrigação Pontal e tornar o investimento mais seguro.
Subconcessionária da empresa licitante vencedora, a Arborem apresentou sua proposta de implantação de um projeto com eixos agrícola e industrial. O processo produtivo será voltado à agricultura e processamento do cultivo de sete culturas: abacaxi, caju, coco, goiaba, manga, maracujá e uva. Serão destinados 25% da área total do empreendimento à agricultura familiar. Os lotes a serem distribuídos entre a população participante, que pode alcançar até 1600 famílias, variam de 5 a 20 ha. Os produtores receberão os insumos e instrumentos para o cultivo dos produtos, estabelecendo uma força de trabalho organizada nos moldes de uma cooperativa.
Também está prevista a criação de uma unidade de preservação da caatinga e um centro de pesquisa e educação ecológica, ações que fazem parte do plano de responsabilidade social que rege o projeto.
Após deliberação sobre os valores estimados para o investimento no projeto e o retorno financeiro a partir da maturidade dos processos de produção, os representantes da Sudene fizeram observações pertinentes à viabilidade do empreendimento e orientaram os participantes quanto às diretrizes para aprovação de projetos desse porte.
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