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Projeto para implementação de complexo agroindustrial, pesqueiro e naval no Rio Grande do Norte é apresentado na Sudene

Durante o encontro foi apresentado à Sudene os aspectos técnicos de viabilização do empreendimento, incluindo localização, participação nos mercados nacional e internacional e procedimentos para financiamento do projeto, orçado em R$ 388 milhões. Foto: Ascom (Sudene)
Recife (PE) – A Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) recebeu representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Norte (FIERN), do Sindicato da Indústria de Pesca do Estado do Rio Grande do Norte (Sindipesca-RN) e da Norpeixe Indústria e Comércio de Pescado para apresentação do projeto de implantação de um complexo internacional, agroindustrial, pesqueiro e naval na cidade de Natal (RN). A audiência foi realizada nesta terça-feira (05) na sede da autarquia federal em Recife (PE).
O objetivo do encontro foi apresentar à Sudene os aspectos técnicos de viabilização do empreendimento, incluindo localização, participação nos mercados nacional e internacional e procedimentos para financiamento do projeto, orçado em R$ 388 milhões. O projeto é uma iniciativa do Sindipesca-RN e o MAIS RN – núcleo de planejamento e pensamento estratégico da FIERN. De acordo com os representantes do projeto, a Sudene foi lembrada pelas linhas de crédito disponíveis através dos fundos regionais FNE (Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste) e FDNE (Fundo de Desenvolvimento do Nordeste), além dos incentivos fiscais.
O complexo apresentando à superintendência é formado por um hub de logística e suprimentos, uma unidade agroindustrial para beneficiamento e industrialização dos materiais, além de um centro de engenharia naval e outro dedicado a atividades acessórias, envolvendo serviços de apoio marítimo, regulamentação, entre outros. Uma das principais commodities das atividades do projeto é o atum. De acordo com o presidente Sindipesca-RN, Gabriel Calzavara, estima-se que a iniciativa gere R$ 1,9 bilhão em valor bruto de exportação e geração de cinco mil postos de trabalho.
Por Agnelo Câmara