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Procondel apresenta resultados das atividades e traça perspectivas futuras
“Não se trata apenas de resgatar o passado, mas de elucidar reflexões sobre o futuro do Nordeste”. Com esta avaliação, o coordenador científico do ProCondel, Prof. Dr. Marcos Costa Lima, acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tratou de eleger o legado do projeto como a maior contribuição de toda a pesquisa desenvolvida até então. Os resultados da atividade do projeto, iniciado em agosto de 2013, foram apresentados ontem durante evento que reuniu dirigentes, técnicos e servidores da Sudene. A exposição foi guiada pela coordenadora executiva do projeto, Ângela Nascimento.
“Não se trata apenas de resgatar o passado, mas de elucidar reflexões sobre o futuro do Nordeste”. Com esta avaliação, o coordenador científico do ProCondel, Prof. Dr. Marcos Costa Lima, acadêmico da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), tratou de eleger o legado do projeto como a maior contribuição de toda a pesquisa desenvolvida até então. Os resultados da atividade do projeto, iniciado em agosto de 2013, foram apresentados ontem durante evento que reuniu dirigentes, técnicos e servidores da Sudene. A exposição foi guiada pela coordenadora executiva do projeto, Ângela Nascimento.
Convidado para realizar a abertura do evento, o superintendente da Sudene, Zé Márcio, fez questão de ressaltar o trabalho do ProCondel para preservação da memória da Sudene. Na opinião do dirigente máximo, os frutos do projeto têm vital importância para compreender as origens da instituição e reforçar o compromisso dela com a história do Nordeste.
Em seguida, foi a vez do professor Marcos Costa Lima enaltecer o pioneirismo do ProCondel no registro de uma história rica, capaz de ensejar debates ricos sobre temas de importância estratégica para a região. “As informações nos ajudam a apontar diretrizes e soluções para uma região que concentra quase 30% da população brasileira e, ao mesmo tempo, só é responsável por 13,5% de participação no Produto Interno Bruto (PIB) do País”.
Coube à professora Vildeane Borba (Ciências da Informação/UFPE), da Coordenação de Tratamento Textual e Iconográfico do ProCondel, apresentar as etapas do trabalho de preservação e digitalização do acervo documental. “Os processos incluíram descrição, digitalização e disponibilização de informações. Os documentos foram organizados através de metadados que permitem pesquisá-los a partir de data, autoria, tipo de documento”, explicou.
As atividades do ProCondel foram divididas em duas etapas. A primeira delas (ProCondel I), realizada entre agosto de 2013 e março de 2014, foi responsável pela documentação do acervo produzido no período de 1959 a 1970. As pesquisas incluíram também levantamento de informações publicadas em jornais de grande circulação em Pernambuco e disponibilizadas gradativamente.
O ProCondel II, por sua vez, englobou o tratamento de parte do acervo textual e sonoro de 1971 a 2000. Ainda houve a coleta de depoimentos em vídeo de ex-colaboradores da Sudene. O trabalho contou com uma equipe multidisciplinar, reunindo professores e estudantes dos departamentos de Administração, Ciência da Informação, Ciência Política, Comunicação Social e História da UFPE.
No total, foram mais de 16 mil documentos textuais disponibilizados. Veja no box ao lado mais números dos resultados obtidos pelo projeto.
No final do evento, a coordenadora executiva do projeto, Ângela Nascimento, realizou demonstrações de pesquisas no site do ProCondel. Houve o registro de fotos e a discussão de desdobramentos futuros, incluindo novas produções audiovisuais e um segundo volume do livro “O Nordeste Brasileiro em Questão: Uma Agenda para Reflexão”, publicado em 2014.
SOBRE O PROJETO
Realizado em parceria com a Universidade Federal de Pernambuco, o ProCondel objetiva preservar e disponibilizar o acervo produzido pelo Conselho Deliberativo da Sudene – Condel, no período compreendido entre 1959 e 2000. Compõem o acervo documental atas, pareceres, relatórios e resoluções. O projeto prevê que até 2016 seja possível divulgar todo o material pesquisado e universalizar o acesso às informações através do site da iniciativa.