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Paes Landim participa de seminário sobre corredor multimodal do Rio São Francisco

O superintendente da Sudene participou do segundo painel e proferiu palestra sobre "A Sudene e o Ambiente Institucional da Política Nacional de Desenvolvimento Regional".

Publicado em 07/02/2013 17h10 Atualizado em 01/11/2022 07h54

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Ilustração do superintendente Paes Ladim ao lado do mapa do Nordeste e a logo da Sudene acima. O seminário se propôs a ampliar o debate interinstitucional e elaborar diretrizes e ações estratégicas para o desenvolvimento do Plano de Ação do Corredor Multimodal do São Francisco. O evento foi dividido em quatro painéis: "Rede e Infraestrutura de Transportes", "Desenvolvimento e Integração Nacional", "Financiamento e Ambiente Institucional do Corredor Multimodal" e "Navegação de Interior".

O superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, participou do segundo painel e proferiu palestra sobre "A Sudene e o Ambiente Institucional da Política Nacional de Desenvolvimento Regional". Foram ressaltados o cenário que levou à criação da autarquia, o que possibilitou a incorporação do Nordeste ao processo de desenvolvimento nacional; a atuação da Superintendência ao longo dos seus 53 anos de existência, incluindo os processos de extinção e de recriação; os instrumentos de ação do novo órgão; e a importância da fixação de uma nova estratégia nacional de desenvolvimento.

Paes Landim afirmou que elevar o desenvolvimento regional à condição de projeto de Estado é fundamental para a Sudene e o Nordeste. "Não há solução para o Brasil sem solução para o Nordeste. Não há solução para o Nordeste sem solução para o Semiárido", defendeu. Em relação aos caminhos apontados para promover o desenvolvimento da Região, ele destacou a unificação do Nordeste, mediante eixos de integração de transportes, energia e comunicação; choque de ciência e tecnologia; e política industrial para o Nordeste, com ênfase no agronegócio.

Sobre a hidrovia, o superintendente disse que é um equívoco visualizar a mesma como uma "artéria exportadora. Isso é o depois. A grande prioridade é integrar o Nordeste". Ainda segundo Paes landim, "a hidrovia, enquanto meio de transporte, é apenas um meio. Não um fim em si mesmo. O objetivo é o desenvolvimento das áreas semiáridas que ela atravessa". Ele propõe que o rio seja objeto de uma gestão integrada, através dos órgãos responsáveis pelo desenvolvimento regional.