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Paes Landim defende a integração do NE em torno de uma nova política regional
Paes Landim enfatizou que as discussões sobre a questão regional precisam ser recolocadas na ordem do dia. Ele criticou o fato da renda per capita do Nordeste ser apenas 47% da média nacional, “a mesma dos tempos de Celso Furtado. Em outras palavras, melhoramos muito, mas do ponto de vista relativo estamos no mesmo lugar. Se é verdade que crescemos, as outras regiões não pararam de crescer. E como a base econômica do restante do país é maior do que a nossa, a produção bruta resulta infinitamente superior a nossa, mesmo crescendo a taxas ligeiramente superiores as do Brasil”, enfatizou.
Para Paes Landim, a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR) precisa ser elevada à condição de “objetivo nacional” e a Região deve focar em investimentos voltados para os setores locacionais, fortalecendo a qualificação da mão de obra, ensino e pesquisa. O superintendente da Sudene afirmou, ainda, que é preciso “conferir competitividade sistêmica a nossa economia, mediante eixos de integração de transporte, energia e comunicação. É preciso a regionalização dos programas nacionais. Tais conquistas passam pela revitalização da Sudene e esta só será possível com o respaldo firme dos governadores, empresários, intelectuais, estudantes, trabalhadores, enfim, de toda a sociedade nordestina”.
Em referência a estiagem que vem afetando o Nordeste brasileiro, Paes Landim defendeu a aplicação de “técnicas agrícolas consabidas e postas à disposição do mundo moderno”, a exemplo da Califórnia, sétima economia do mundo, com uma produção agrícola centrada nos desertos dos vales dos rios São Joaquim e Sacramento. Destacou também Israel, que garante o abastecimento de produtos agrícolas e exporta excedentes, mesmo com metade do território no deserto. Pra concluir, disse que “não são as regiões que comandam outras, mas sim os atores. Em outras palavras, temos de passar de reativos a atores pró-ativos”.
As ideias do superintendente foram apoiadas pelo governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, e pelo secretário de Planejamento de João Pessoa, Rômulo Polari. Coutinho destacou que é necessário lutar por uma maior participação do Nordeste no PIB brasileiro, que possui 28% da população do País e o PIB é de apenas 14%. Coutinho defendeu que sejam feitos mais investimentos em portos e ferrovias e disse que “não queremos guerra fiscal, queremos estratégia de desenvolvimento”. Polari disse que apoia o que foi exposto por Paes Landim e falou da necessidade de combater os desníveis regionais e de lutar para que a participação do Nordeste no PIB fique em torno de 22%. Sobre o Fórum Nordeste 2030, enfatizou que é uma oportunidade para rediscutir a posição do Nordeste no cenário brasileiro.
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