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MI apresenta balanço de investimentos dos Fundos Regionais de Desenvolvimento

O ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, apresentou, durante coletiva realizada nesta quinta-feira (26) pela manhã em Brasília, o balanço dos Fundos Constitucionais de Financiamento, dos Fundos de Desenvolvimento e dos Incentivos Fiscais para as regiões. A expectativa do Ministério é disponibilizar R$ 121 bilhões para investimentos no Norte, no Nordeste, no Centro-Oeste e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo através dos fundos regionais para os próximos quatro anos. Para 2015, estarão disponíveis cerca de R$ 6 bilhões em incentivos fiscais. Destes, R$ 4,2 bilhões estarão dedicados para o Nordeste e norte do Espírito Santo e de Minas Gerais.
De acordo com o Ministério da Integração, os investimentos de R$ 121 bilhões previstos para os próximos quatro anos são superiores em R$ 17,9 bilhões comparados com o período anterior (2011 a 2014). A previsão é disponibilizar R$ 28,8 bilhões em 2015, R$ 29,7 bilhões em 2016, R$ 30,8 bilhões em 2017 e R$ 31,8 bilhões em 2018.
De 2011 a 2014, os fundos regionais contrataram R$ 103,1 bilhões para apoio às atividades produtivas que contribuem para o desenvolvimento econômico e social das regiões. Do total de contratações, R$ 55,8 bilhões foram destinados para o Nordeste e norte de Minas Gerais e do Espírito Santo, R$ 25,7 bilhões para a região Norte e R$ 21,6 bilhões para o Centro-Oeste.
Já em relação aos incentivos fiscais, nos últimos quatro anos, os incentivos fiscais para as regiões Norte e Nordeste somaram R$ 26,9 bilhões, sendo R$ 7 bilhões em 2014. Esses incentivos são o principal instrumento para formação bruta de capital fixo regional, com destinação de parte da renda para bens de capital, como máquinas e equipamentos, e melhoria de produtos.
NORDESTE
Em 2014, foram destinados R$ 15,3 bilhões no total, considerando tanto o Fundos de Desenvolvimento Regional do Nordeste (FDNE) como o Fundo Constitucional de Financiamento (FNE). Pernambuco (R$ 3,7 bi), Bahia (R$ 3,5 bi) e Maranhão (R$ 1,2 bi) lideraram as aplicações. Considerando o porte dos projetos beneficiados, os empreendimentos classificados como grandes contrataram R$ 7,2 bilhões. Médias empresas, R$ 1,8 bilhão; pequenos-médios, R$ 1,1 bilhão. Mini, micro e pequenos, por sua vez, receberam R$ 5,2 bilhões.
No que diz respeito ao setor das iniciativas, a área rural recebeu investimentos na ordem de R$ 5,1 bilhões, sendo o mais representativo. Em segundo lugar vem a indústria, com R$ 4,5 bilhões em investimentos provenientes dos fundos citados acima. Seguem os setores de comércio e serviços (R$ 3,9 bilhões), infraestrutura (R$ 1,3 bilhões) e turismo (R$ 500 milhões).
No balanço de 2014 apresentado pela Sudene, a autarquia aprovou 324 pleitos de incentivos e benefícios fiscais destinados à modernização, diversificação, ampliação e reinvestimento de empresas localizadas nos estados que compõem a área de atuação. A marca representa um aumento de 8,7% se comparada com o exercício de 2013, quando 298 pleitos foram aprovados. Os investimentos informados pelas empresas beneficiadas somaram R$ 32,9 bilhões em 2014, alta de 21% em relação ao exercício anterior, que registrou R$ 27,2 bilhões.
Com relação aos fundos de desenvolvimento, houve recorde de desembolsos do FDNE, que atingiu R$ 2.671.425.231,31 em recursos para empresas do nordeste. O montante é 154% maior que o valor de 2013 (R$ 1.037.000.000,00).
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