Notícias
Instituições com atuação no Nordeste discutem preservação ambiental
Promover o desenvolvimento com consciência ambiental, fortalecer a gestão ambiental no País, integrar as ações de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e concentrar os esforços na manutenção dos recursos naturais para não precisar, posteriormente, recuperar áreas degradadas foram algumas das sugestões levantadas durante o encontro de hoje. Promovido pela Coordenação-Geral de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (CGDS)/DPLAN da Autarquia, o Fórum se propôs a unir os atores/parceiros envolvidos com o tema e levantar ideias que possam fazer parte do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste.
Na ocasião, o superintendente da Sudene, João Paulo Lima, ressaltou a importância da educação ambiental e da articulação das instituições envolvidas com o tema, papel que vem sendo exercido pela Superintendência, com o objetivo de ampliar o debate, socializar o conhecimento e investir em políticas públicas com foco no desenvolvimento regional. João Paulo demonstrou uma preocupação com os impactos do El Niño para a Região e defendeu o estabelecimento de uma estratégia que minimize os efeitos negativos do fenômeno para os nordestinos.
O Fórum foi dividido em três painéis, que abordaram o “Combate à desertificação e convivência com a seca”; “Fortalecimento das instituições e dos instrumentos de regulação ambiental”; e “Integração de instrumentos de conhecimento do território”. O diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Francisco Barreto Campello, defendeu o “redesenho” da economia nordestina, através de ações de convivência com o semiárido; e da estratégia de segurança hídrica, que deve priorizar o manejo do solo e da paisagem. Campello acredita que o grande desafio é o uso sustentável dos recursos naturais e a quebra de paradigmas em relação a sua utilização, que nem sempre é sinônimo de degradação. Para ele, o importante é que o manejo seja realizado dentro da legalidade e com a preocupação de preservar a biodiversidade.
Iêdo Bezerra de Sá, pesquisador da Embrapa Semiárido, falou sobre o efeito “dominó” das agressões ao meio ambiente (perda da biodiversidade – degradação dos solos – diminuição das áreas agriculturáveis – diminuição da produção agrícola e aumento de perdas econômicas, da pobreza e do exôdo), que no caso do semiárido impactam em uma área com 1.000.000 km², 1.134 municípios e 28 milhões de habitantes.
Sugestões
A Coordenadora Executiva da ASA (Articulação Semiárido Brasileiro) pelo Estado da Paraíba, Maria da Glória Batista de Araújo, defendeu o estoque de água da chuva com uma das ações de convivência com o Semiárido. A ASA é responsável por um Programa de Armazenamento da água da chuva em cisternas construídas com placas de cimento. A água estocada é destinada ao consumo humano, produção de alimentos e para servir aos animais. Ela é a favor, também, da parceria, articulação e mobilização dos atores comprometidos com o desenvolvimento da Região Nordeste. “Ninguém vai a lugar nenhum sozinho”, enfatizou.
A sugestão de Fernanda Aguiar, vice-presidente da Anamma (Associação Nacional de Órgãos Municipais de Meio Ambiente), é unir ecologia e economia, fortalecendo a economia solidária e proporcionando uma maior durabilidade dos projetos implantados.
Fotos: Társio Alves
Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional
Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste
(81) 2102-2102
ascom@sudene.gov.br
Siga nossas redes sociais:
Facebook
|
Twitter
|
Instagram
|
YouTube
|
Flickr
|
Soundcloud