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Inovação é tema de audiência no Senado
Foto: Ascom (Sudene)
A participação da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste na audiência da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) do Senado Federal – realizada hoje (20) – foi marcada por uma explanação sobre o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE) e a sua aposta em uma nova estratégia de futuro, focada na inovação. O encontro teve com tema central “A formação dos Centros de Desenvolvimento Regional (CDR) e a dimensão Ciência, Tecnologia e Inovação para o Planejamento Regional do Nordeste”. A participação da Sudene foi uma oportunidade para estabelecer pontes entre esses Centros e o PRDNE.
O coordenador geral de Cooperação e Articulação de Políticas da Sudene, Renato Oliveira, destacou a necessidade de desenvolver competências que conectem capacidades na direção de um melhor posicionamento com relação ao mundo, focada, entre outras coisas, na adoção de novos padrões de desenvolvimento; novas tecnologias e metodologias pedagógicas; tecnologias apropriadas e metodologias de gestão de risco e combinação de processos de gestão compartilhada com competências técnicas e gerenciais.
Renato explicou que o Plano de Desenvolvimento do Nordeste conta com seis eixos estratégicos, 27 programas, 153 projetos e 578 ações indicativas. Sobre o Programa “Inovação para o Desenvolvimento”, contido no plano, as metas são aumentar de 0,81% (2015) para 1,1% do PIB da área de atuação da Sudene em investimentos em P&D, em 2023; além de alterar a composição de investimentos em P&D da área de atuação da Sudene, de 24% (privado) e 76% (público), em 2015, para 35% (privado) e 65% (público), em 2023.
Entre os projetos do eixo de inovação estão os de “Mapeamento de oportunidades e construção de carteiras de projetos orientada por demanda relevante à realidade e ao desenvolvimento regional”; e “Orientação das Instituições para soluções tecnológicas nas áreas prioritárias: água, energia, biodiversidade, bioeconomia, economia do mar, saúde, produção de alimentos”.
A participação da Sudene na audiência pública foi reforçada pela presença de Paulo Guimarães e Francilene Garcia, ambos consultores do Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE), que explanaram, respectivamente, sobre modelos de financiamento e desafios para ciência, tecnologia e inovação. Contou também com a participação da diretora do Centro, Regina Maria Silvério. A instituição é parceira da Sudene na construção do PRDNE.
Foto: Ascom (Sudene)
Abordagem territorial inovadora
O PRDNE vai apostar na utilização de municípios-polos das regiões geográficas intermediárias, identificadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). São 50 regiões intermediárias, das quais nove são polarizadas pelas capitais nordestinas e 41 por cidades de comando regional situadas no interior. A ideia é fortalecer as cidades nordestinas, sobretudo aquelas situadas na base da rede urbana, e aquelas de articulação intermediária, com o objetivo de desconcentrar e interiorizar o desenvolvimento regional a partir da consolidação e fortalecimento de uma rede policêntrica.
O plano aborda, ainda, alternativas de financiamento, que incluem o uso combinado das fontes; complementariedade entre as fontes regionais e nacionais; maior acesso aos fundos regionais por empresas sem disponibilidade de garantia real; e incentivo às concessões privadas, incluindo PPPs.
Mensagem presidencial publicada em edição extra do Diário Oficial da União de ontem (19) enviou o projeto de lei do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste – elaborado pela Sudene, para apreciação pelos parlamentares. A iniciativa deve tramitar primeiramente na Câmara dos Deputados, que deve apreciá-lo nas comissões da casa.
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