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Iniciativa quer estruturar cadeias produtivas de TICs
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Foto: Ascom (Sudene)
Segundo a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o mercado nacional de empresas do setor (reunindo aquelas que trabalham com hardware, software, serviços, nuvem, estatais BPO e exportações) produziu R$ R$ 195,7 bilhões em 2017, número 12,7% em relação ao ano anterior. Se somados os resultados do setor de telecomunicações (voz, dados e celular) e TI em House, os valores saltam para quase R$ 468 bi, representando, à época, 7,1% de participação no Produto Interno Bruto (PIB).
É de olho neste setor que a Sudene e o Ministério do Desenvolvimento Regional reuniram-se nesta quinta-feira (28) com representantes do Banco do Nordeste do Brasil (BNB), BNDES, Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (AD Diper) e Porto Digital. A ideia é colher impressões para estruturar uma nova rota de integração para mapear atividades produtivas no setor de tecnologia com base na Política Nacional de Desenvolvimento Regional.
Pierre Lucena, diretor-presidente do Porto Digital, apresentou os desafios e objetivos da instituição para os próximos anos. Reconhecido como um dos parques tecnológicos mais expoentes do Brasil, o Porto reúne, atualmente, 316 empresas e mais de 9 mil colaboradores. O complexo, que soma faturamento de R$ 1,7 bilhão, quer duplicar a quantidade de organizações embarcadas e chegar a 20 mil colaboradores em um horizonte de cinco a seis anos. Lucena explicou que a atuação do Porto se concentra no tripé pessoas, negócios e espaço urbano e reconheceu, ainda, que um dos maiores desafios do setor é a falta de profissionais para suprir a demanda de trabalho. “As empresas do Porto possuem, atualmente, 900 vagas abertas e encontram dificuldade para preenche-las”, explicou.
O encontro desta quinta-feira foi mais uma etapa para levantamento de informações que subsidiem a criação de uma rota de integração do setor de tecnologia. Economista da Coordenação-Geral de Promoção do Desenvolvimento Sustentável da Sudene, José Farias adiantou que o objetivo é identificar polos de alto desempenho localizados na área de atuação da autarquia e estudar como transformá-los em mais um instrumento de desenvolvimento da área de atuação da Sudene. “Tecnologia e inovação são fundamentais para este objetivo”, avaliou. A iniciativa encontra-se em fase inicial e deve receber novas contribuições ao longo do ano.
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