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Incentivo ao setor de defesa é tema de reunião
Foto: Ascom/Sudene
Gestores da Autarquia receberam a comitiva do Ministério da Defesa, que destacou a relevância dos projetos do setor para a economia nacional, responsáveis pela geração de 60 mil empregos diretos e 240 mil indiretos, de acordo com informações do secretário de Produtos de Defesa, Flávio Augusto Corrêa Basílio. O financiamento pode ser viabilizado através dos Fundos de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Para que o FDNE passe a financiar a indústria bélica é necessária a retirada da restrição constante na Resolução 4.171 do Conselho Monetário Nacional, que veda a transferência de recursos do Fundo para o comércio de armas. Em Nota técnica que focou os aspectos econômicos, a Coordenação-Geral de Estudos e Pesquisas, Avaliação e Inovação da Sudene se posicionou a favor do acesso de projetos do setor de Defesa aos recursos dos dois fundos. Foi ressaltada, entre outros pontos, a necessidade de criar um ambiente favorável para discutir Segurança e Defesa Nacional, consideradas fundamentais para garantir a paz no território e prosperidade econômica do país, “sem esquecer que as maiores potências econômicas são também potências militares”.
A nota detalha que, segundo estudo realizado pela Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE), em 2014 o PIB do Complexo da Defesa e da Segurança no Brasil foi de aproximadamente R$ 202 bilhões, ficando responsável por 3,7% do PIB do país, números que “geraram impactos significativos para a economia, tanto em termos de PIB como no mercado de trabalho”.
Durante o encontro foi ressaltado que, além da produção bélica, a indústria da defesa engloba uma série de empreendimentos da área de tecnologia, que representam geração de receitas, emprego, renda e desenvolvimento.