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FDNE e FNE têm encargos financeiros reduzidos
Empreendimentos instalados na área de atuação da Sudene que contam com financiamentos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) ou Fundo Constitucional do Nordeste (FNE) contarão com redução dos encargos financeiros. O Conselho Monetário Nacional (CMN) publicou ontem (14) as medidas que reduzem os encargos financeiros destes instrumentos. A decisão ocorreu após a reunião extraordinária ocorrida na última sexta-feira (11).
A decisão, segundo aponta o Ministério da Fazenda, é parte da estratégia adotada pelo Governo Federal para a estabilização e recuperação da economia e estímulo ao crédito.
A partir de agora, os novos valores para o FNE, assim como o FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste) o FNO (Norte), passam a vigorar com variação de 8,5% a 18,24%, considerando também as taxas por bônus de adimplência. Anteriormente, os valores situavam-se entre 10% e 20,24%. Para empreendedores com receita bruta anual de até R$ 90 milhões, por exemplo, a taxa cobrada a partir de agora é de 11,18%, redução de 2,94% se comparada à anterior, que era de 14,12% ao ano. Veja abaixo a tabela:
Já para os Fundos de Desenvolvimento, incluindo o FDNE (Nordeste), FDA (Amazônia) e FDCO (Centro-Oeste), as novas taxas variam, a partir de agora e até 31/12/2016, de 9,5% a 11%. Antes, os valores estavam situados entre 12% e 13%, conforme a tabela abaixo. O que determina a aplicação dos percentuais são a localização e o tipo de projeto apresentado à Autarquia (clique aqui para mais informações).
Para o exercício deste ano, o FDNE dispõe de R$ 2,022 bilhões.
MOBILIZAÇÃO
A redução dos juros para os fundos já era uma medida defendida pela Diretoria Colegiada da Sudene desde o reajuste dos valores em 2015, com o objetivo de garantir a atratividade das taxas para a instalação de projetos estruturadores no Nordeste. "Desta maneira, os empresários voltam a olhar o Nordeste com mais atenção, em busca de novas oportunidades para seus negócios", avalia a coordenadora-geral de Fundos de desenvolvimento e financiamento da Sudene, Sabrina Lyra.