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Energia: decisão do Condel fortalece setor no NE
Foto: Pixabay.com
Sudene busca melhorar a infraestrutura de energia no Nordeste.
Durante a ultima reunião do Conselho Deliberativo da Sudene, o setor energético do Nordeste ganhou mais um aliado. A decisão da instância máxima de gestão da autarquia federal autorizou que recursos dos Fundos Constitucional e de Desenvolvimento do Nordeste – FNE e FDNE, respectivamente – possam ser utilizados para projetos de transmissão e distribuição de energia.
A dimensão deste setor torna-se estratégico para o desenvolvimento regional. Segundo nota técnica da Coordenação de Normatização de Fundos da Sudene, o parecer favorável da autarquia encontra fundamento no potencial apresentado pelo mercado de energia. Dados do documento mostram que a perspectiva de investimentos para o setor elétrico brasileiro entre 2015 e 2018 chega a mais de R$ 192 bilhões, considerando os leilões de geração e transmissão de energia já realizados. Apenas as atividades de geração de energia respondem por recursos na ordem R$ 118,8 bi.
Neste cenário, a alta capacidade percebida no Nordeste para a geração de energia por meio dos ventos e incidência de luz solar tem trazido novos horizontes para o tema. Segundo o balanço diário do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as usinas eólicas respondem por mais de 53% da carga energética do Nordeste para esta terça-feira (01), chegando a pouco mais de 5300 Megawatts médios (MWmed) de carga verificada.
E quando o assunto é energia solar, mais perspectivas positivas são evidenciadas. Dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) mostram que a geração de energia solar fotovoltaica no Brasil pode atingir o patamar de 1000 megawatts (MW) até o final de 2017, alta de 325% em relação à capacidade atual de 235 MW. A entidade estima, ainda, que cada 1 MW instalado possa gerar até 30 empregos diretos.
Foto: Társio Alves
Energia foi um dos temas da XXI Reunião do Conselho Deliberativo da Sudene
Transmissão
Realizar a transmissão de todo este potencial energético no Nordeste representa mais um desafio a ser vencido. Em 2015, o Operador Nacional contabilizou 129 mil km de linhas de alta tensão, alta de 2,73% em comparação com o ano anterior. Para a Associação Brasileira de Energia Eólica, no entanto, é necessário que o País se concentre em questões de transmissão, sobretudo pela curva ascendente prevista: para 2018, a Associação estima uma capacidade instalada de 16.179 MW contra 10.747 MW previstos para 2017.
Para o superintendente Marcelo Neves, a diversificação da matriz energética é condição imperativa para o desenvolvimento da área de atuação da Sudene. No entanto, também é preciso investir na distribuição. “Quem produz quer distribuir. No passado, alguns parques eólicos até ficaram prontos, mas não possuíam redes de transmissão e acabaram gerando prejuízo para o governo e iniciativa privada. A decisão do Conselho Deliberativo em permitir o financiamento de projetos de transmissão e distribuição de energia dá grande impulso ao setor”, avalia.
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