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Desenvolvimento Local
Encontro debate composição de carteira de projetos estruturantes para Feira de Santana
Estão previstas ações para ampliar aeroporto, estruturar Centro Logístico Integrado, construir nova central de abastecimento, incentivar arranjos produtivos locais de prestação de serviços de saúde e explorar o potencial turístico do Morro de São José e do lago Pedra do Cavalo. Imagem: G1 Bahia
A carteira de projetos faz parte da elaboração do plano de desenvolvimento “Construindo Feira de Santana 2030”, que prevê uma série de ações para estimular o crescimento econômico do município e conta com a parceria entre Sudene e PNUD, viabilizada através de um Projeto de Cooperação Técnica. Para a diretora substituta de Planejamento e Articulação de Políticas da Sudene, Rafaella Arcila, esse canal entre a Sudene e a Prefeitura de Feira de Santana vai proporcionar o alinhamento de ações para a promoção do desenvolvimento do município e seu entorno.
A reunião foi marcada por uma apresentação da consultora Mirna Cortopassi Lobo, do Consórcio Concremat-Tese, que focou nas ações previstas em cada uma das cinco etapas do projeto, incluindo identificação de oportunidades e fragilidades relativas ao desenvolvimento econômico sustentável; identificação das soluções e prospecção de projetos; detalhamento da carteira de projetos estruturadores; e construção de capacidades para a implementação dos projetos estruturadores prioritários. O Consórcio Concremat/Tese foi contratado após processo de licitação, com o objetivo de prestar serviço especializado destinado à elaboração de carteira de projetos para Feira de Santana (BA).
Os projetos selecionados, de acordo com Mirna, deverão atender aos critérios de transversalidade, potencial inovador, impacto estruturador, factibilidade e risco. Estão previstas ações para ampliar aeroporto, estruturar Centro Logístico Integrado, construir nova central de abastecimento, incentivar arranjos produtivos locais de prestação de serviços de saúde e explorar o potencial turístico do Morro de São José e do lago Pedra do Cavalo.
O coordenador geral de Cooperação e Articulação de Políticas da Sudene, Danilo Campelo, explicou que Feira de Santana é uma das cidades-polo de regiões intermediárias do G52, uma iniciativa da Sudene para descentralizar as ações de estímulo à economia, acesso ao crédito e desenvolvimento social, promovendo a interiorização de ações e projetos considerados prioritários. O grupo foi consolidado a partir do conceito de regiões intermediárias proposto pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e constitui a estratégia territorial para viabilização das iniciativas do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE).
O plano de desenvolvimento de Feira de Santana estará alinhado, também, aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e à agenda 2030, segundo Leonel Neto, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Um dos encaminhamentos estabelecidos na reunião para dar sequência ao plano é a aplicação de questionário entre os secretários municipais para captar novas opiniões e sugestões para o projeto.
Por Carla Pimentel