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Empresas buscam apoio da Sudene para projetos
Representantes da BRA Plásticos apresentam projeto. Foto: Assessoria de Comunicação (Sudene).
Duas empresas buscaram o apoio da Sudene para desenvolvimento de projetos que poderão ser instalados na área de atuação da autarquia. Representantes da BRA Plásticos, startup do ramo de componentes plásticos para automóveis, e Oxitec, que desenvolve atividades no ramo da engenharia genética para controlar vetores e pragas que disseminam doenças e destroem culturas, foram recebidos nesta terça (07) pelo superintendente Marcelo Neves, o chefe de Gabinete Marcus Calheira e técnicos da autarquia. Os empresários apresentaram suas ideias e buscaram conhecer os procedimentos para pleitearem o apoio dos instrumentos de ação da Sudene, a exemplo dos incentivos fiscais e o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste.
A BRA Plásticos estuda implementar em Pernambuco uma fábrica de produção de componentes plásticos para automóveis. A empresa analisa, ainda, a possibilidade de integrar o parque de fornecedores da Jeep, localizada no município de Goiana. A estimativa é empregar diretamente de 500 a 700 profissionais na fase de operação do empreendimento e potencializar a utilização da mão de obra local. “Pretendemos construir parcerias com instituições a exemplo do Sesi, Senai e universidades locais para absorver e treinar os profissionais da própria região. O investimento na capacitação contínua dos trabalhadores, oferecendo-lhes condições de crescimento dentro na empresa é uma filosofia que seguimos”, explicou Antônio Teixeira, um dos sócios-diretores da companhia.
A empresa enxerga boas oportunidades ao instalar-se próximo do complexo automotivo da montadora que integra o grupo da Fiat Chrysler Automobiles (FCA). Ao comentar sobre a tecnologia de ponta envolvida na pintura das peças plásticas, o empresário Rubens Balzano, também sócio-diretor da BRA Plásticos, espera que o expertise da empresa permita consolidar projetos futuros na região. “A Jeep vai na contramão da crise financeira no Brasil. Queremos também aproveitar a dinâmica deste cenário unindo nossos modernos processos de produção à formação de mão de obra especializada. Assim, geraremos novas oportunidades de negócio e promoveremos reinvestimentos na região”, comentou. Os diretores projetam que a fábrica deva entrar em operação de 10 a 12 meses depois de consolidados os investidores e finalizado o projeto.
Aedes Aegypti em xeque
Outro projeto que integrou a pauta de reuniões de ontem foi apresentado pela Oxitec, que atua no setor de biotecnologia. Trata-se da produção de machos do Aedes Aegyptic inofensivos aos humanos. Estes mosquitos, ao copularem com as fêmeas, geram aos insetos descendentes um gene que os fazem morrer antes do seu pleno desenvolvimento.
A iniciativa foi apresentada ao superintendente Marcelo Neves pelo presidente mundial da corporação, David Ruggiero. Ele esteve na companhia de Cláudio Fernandes, diretor no Brasil, e Gustavo Veiga, que representa a Oxitec na região Nordeste. A empresa está apresentando suas atividades para vários parceiros e instituições.
Foto: Assessoria de Comunicação (Sudene).