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Em reunião com o MCTI, Sudene debate projetos de inovação para a Região
Evaldo Cruz Neto detalhou ações da Sudene focadas na tecnologia, reforçando que inovação é o principal eixo do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE).
As duas instituições buscam ampliar a parceria para alavancar projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, buscando “melhorar a qualidade de vida da população nordestina”, afirmou o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Foi destacado o interesse de trabalhar em conjunto com as superintendências regionais (a exemplo da Sudene), “pensando o Brasil como um todo, criando uma sinergia entre as regiões”, para desenhar um modelo de desenvolvimento que atenda a todos e reduza as diferenças, através da ciência, tecnologia e inovação. O MCTI considera importante a criação de linhas de crédito específicas para o setor de inovação, buscando gerar empregos e fixar os empreendimentos na Região, evitando que eles se desloquem para estados de outras regiões, em busca de um ambiente mais favorável ao desenvolvimento dos projetos.
Evaldo Cruz Neto detalhou ações da Sudene focadas na tecnologia, reforçando que inovação é o principal eixo do Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), instrumento orientador do planejamento e que se propõe a conduzir e monitorar a política de desenvolvimento regional. Segundo o gestor, em 2020 a Sudene conseguiu liberar recursos de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), “oriundos dos retornos de desembolsos do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE)”, administrado pela Autarquia, deixando empenhados recursos da ordem de R$ 25 milhões, além dos R$ 5 milhões do orçamento de 2021. O superintendente ressaltou a importância da parceria com o MCTI para definir os projetos a serem apoiados pelo Fundo.
De acordo com Evaldo, entre as iniciativas a serem contempladas pela Sudene estão as que focam em mulheres empreendedoras e em energia renovável. Ele informou que mais de R$ 8 bilhões foram aplicados, ano passado, em energia renovável, através dos Fundos Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE). Em relação ao setor, a Superintendência prevê a criação de um hub, “onde será concentrado todo o conhecimento”, além do apoio à produção de placas de energia no País. Ainda sobre os projetos de inovação, foi ressaltada a inclusão do setor espacial entre as diretrizes e prioridades para as aplicações do FNE (ocorrida em 2020), que contará com uma linha especial de financiamento para a instalação de empresas na região de Alcântara (MA).
Foi ressaltado pela Sudene o apoio que vem sendo dado a um programa de revitalização da indústria nordestina rumo à chamada indústria 4.0, juntamente com o Instituto de Inovação Tecnológica da Universidade de Pernambuco (UPE), convênio que conta com investimentos de R$ 1,26 milhão. A ideia é mapear as competências do setor, a formação de pessoal (residência tecnológica) e elaboração de projetos em tecnologias habilitadoras para a indústria 4.0. A experiência está sendo expandida para outros estados da área de influência da Sudene e empresas contempladas com os incentivos fiscais da Autarquia estão sendo convidadas para participarem do projeto. As parcerias debatidas no encontro de hoje incluem outras instituições, como o INSA e o Finep e já existem Acordos de Cooperação Técnica (ACT) em andamento.
A Sudene também esteve representada, na reunião online, pelo diretor de Planejamento e Articulação de Políticas, Raimundo Gomes de Matos; coordenador geral de Estudos e Pesquisas, Tecnologia e Inovação (CGEP), Marcos Falcão; e o chefe de Gabinete, Carlos Pedro dos Santos Neto.