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Edifício Sudene participa de projeto de eficiência energética
O edifício Sudene foi aprovado na primeira fase do projeto BRA/09/G31: “Transformação de Mercado de Eficiência Energética no Brasil”, que visa buscar melhores práticas relativas ao uso racional de energia elétrica no País. O resultado da seleção foi divulgado na última sexta. A iniciativa engloba estudos dessa natureza em relação a edifícios públicos e é executada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA). A ação conta com parceria do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e é financiada pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF, em inglês).
A primeira etapa do trabalho, na qual o Edifício Sudene foi aprovado, consistiu em um levantamento de informações técnicas de pelo menos 300 edifícios em todo o País. A ideia é produzir um banco de dados sobre o consumo energético de prédios públicos nas esferas dos poderes executivo, legislativo e judiciário e nos planos Federal, Estadual e Municipal com área total acima de 500 m² e tipologia de escritórios.
As instituições selecionadas terão informações sobre a atual situação dos seus edifícios em relação à linha de base de consumo de energia em nível nacional. Esses dados são fundamentais para o gerenciamento energético eficiente das construções, já que facilitam a identificação de potenciais de conservação de energia e, com isso, colaboram para a redução dos custos com energia elétrica.
O passo seguinte será uma análise técnica da amostra completa dos dados cedidos. A triagem selecionará 20 edifícios que receberão sistema de medição com gerenciamento local para realização de auditorias energéticas para refinamento da pesquisa realizada na etapa anterior. Os empreendimentos escolhidos receberão medidores e auditorias energéticas.
Segundo dados do Ministério do Meio Ambiente, as edificações públicas, comerciais e de serviços são responsáveis por pouco mais de 20% do consumo total de eletricidade no Brasil e a administração pública direta e indireta conta com mais de 22.000 edificações próprias e 1400 imóveis alugados. O projeto do Ministério estabeleceu como meta economizar até 4 milhões de MWh de eletricidade nos próximos 20 anos e reduzir a emissões de gases de efeito estufa em até 2 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2).