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Dia Nacional da Caatinga
Dia Mundial da Caatinga: iniciativa da Sudene busca produzir bioinsumos a partir do potencial do bioma
Bioma guarda potencial econômico que pode desenvolver diversas cadeias produtivas para o Nordeste. Foto: Juliano Franco de Moraes (Wikimedia).
Recife (PE) - O Dia Nacional da Caatinga é comemorado nesta sexta-feira (28). O bioma, encontrado apenas no Brasil, é o foco de um edital lançado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para apoiar soluções tecnológicas inovadoras para o desenvolvimento sustentável da sua área de atuação. A ideia é utilizar o potencial da caatinga – e de outros biomas presentes na área da autarquia – para a estruturação de cadeias produtivas com foco na qualificação de agricultores familiares, produção de bioinsumos e na sustentabilidade econômica, social e ambiental.
O projeto prevê um investimento de R$ 11,1 milhões da Sudene. Os recursos são oriundos das movimentações financeiras do percentual de 1,5% do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), destinado a projetos de pesquisa e desenvolvimento. A ação é orientada pelas diretrizes propostas pelo Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), elaborado pela Sudene, assim como a estratégia das rotas de integração nacional mapeadas Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR).
A caatinga é um bioma exclusivo da região semiárida brasileira, ocupando cerca de 11% do território nacional. De acordo com o Ministério do Meio Ambiente, já foram registradas 4.963 espécies de plantas, das quais são conhecidos os estados de conservação de 827. Deste valor, pouco mais de 30% encontram-se sob alguma categoria de ameaça de extinção. Já em relação à fauna, são conhecidas 1.182 espécies, sendo que 125 encontram-se em alguma categoria de ameaça de extinção.
A diretora substituta de Planejamento e Articulação de Políticas da Sudene, Rafaella Arcila destaca que esta iniciativa da Sudene fortalece a importância da caatinga para a economia regional e nacional. “Serão desenvolvidas ações sustentáveis, que além de fortalecerem a bioeconomia, garantem a sobrevivência das espécies nativas da Caatinga, bioma único do semiárido, área de atuação da Sudene”, explicou a gestora. A iniciativa encontra-se em fase de análise dos planos de trabalho apresentados pelas instituições participantes. Os resultados devem ser divulgados ainda este ano.
Por Carla Pimentel e Agnelo Câmara
Assessoria de Comunicação Social e Marketing Institucional (Sudene)
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