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Desenvolvimento Integrado do São Francisco é debatido na Sudene

Fotos: Társio Alves
A ideia é integrar as ações dos atores envolvidos com o desenvolvimento do território, ampliando a troca de informações, alinhando projetos e potencializando as políticas existentes. A reunião foi marcada pela apresentação do Projeto Conceitual de Desenvolvimento Integrado do São Francisco, realizada pela presidente do Incra, Maria Lúcia de Oliveira Falcón. O foco central é a promoção do desenvolvimento local a partir de arranjos e sistemas produtivos na área do sub-médio e baixo São Francisco. A atuação abrange 87 municípios dos estados de Alagoas, Bahia, Pernambuco e Sergipe, contemplando 2,3 milhões de pessoas.
O projeto tem um valor estimado de R$ 1,8 milhão que serão aplicados durante cinco anos em obras de infraestrutura logística e hídrica, industrialização rural, comércio e serviços. O processo de elaboração e validação será participativo, respeitando a cultura local. O projeto apresentado foca questões relacionadas às atividades do Incra, mas a ideia é abranger as ações que outras instituições vêm implementando na área do sub-médio e baixo São Francisco. Após a apresentação, foi realizado um debate e os participantes tiveram a oportunidade de apresentar sugestões. Estiveram presentes representantes do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), Incra, BNDES, Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco, Codevasf, Ministério da Pesca, Câmara Consultiva do Baixo São Francisco, Chesf e da própria Sudene.
Para o superintendente da Sudene, João Paulo de Lima e Silva, a elaboração de um projeto político para o Nordeste e essa proposta de integração das instituições comprometidas com o desenvolvimento da Região é fundamental para melhorar a vida das pessoas e elevar a qualidade de vida. A secretária executiva do MDA, Maria Fernanda Coelho, falou da importância de prover as famílias de moradia adequada, trabalho e renda. Ela ressaltou o papel de liderança de João Paulo, à frente da Sudene, para viabilizar o “processo de integração de políticas públicas” voltadas para a Região.
Os próximos passos são apresentar o projeto à Diretoria Colegiada da Sudene e formar um grupo executivo, coordenado pela autarquia, para discutir questões relacionadas à crise hídrica, adequando-as as ações do projeto.