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Certificação digital é tema de reunião na Sudene

Publicado em 17/09/2013 19h25 Atualizado em 01/11/2022 07h54

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Várias pessoas sentadas ao redor de uma mesa conversando entre si. Representantes da Sudene e do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) participaram de encontro, para tratar de Certificação Digital e digitalização de mapas e processos administrativos da autarquia.
Será assinado Termo de Cooperação Técnica entre as duas instituições com objetivo de desmaterializar os processos administrativos da autarquia. A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será parceiro neste projeto e ficará responsável pela digitalização dos mapas e documentos. Para dar andamento a essas ações, a Sudene criou o grupo de trabalho “Programa de Gestão de Documentação e Informação” (PGDI), coordenado pela servidora Ângela Nascimento. A Sudene fará o levantamento dos documentos produzidos e a definição dos processos que serão digitalizados. Ângela enfatiza que esse é o caminho para disponibilizar informações de forma rápida, segura, econômica e com benefícios ambientais.

Esse assunto foi tratado no Fórum Nordeste 2030 – Visão Estratégica de Longo Prazo, promovido em agosto deste ano pela Sudene. Na ocasião, Renato Martini (ITI), afirmou que a troca do documento em papel pelo documento eletrônico pode ser considerada uma revolução. “Para fabricar uma tonelada de papel reciclado, usamos dois mil litros de água. Para a mesma quantidade de papel não reciclado, são 100 mil litros de água. 5 mil quilowatts de energia para produzir uma tonelada de papel equivale, a mais ou menos, 210 mil folhas, uma média de cinco folhas por documento. Uma tonelada de papel equivale a dois mil documentos, 28 toneladas de papel equivale ao desmatamento de um hectare de floresta”, enfatizou.

A reunião contou com a participação do superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, e debateu, entre outros assuntos, a exposição do conteúdo do Termo de Cooperação Técnica que será assinado. Faz parte do Plano de Trabalho a certificação digital, digitalização do acervo cartográfico da Sudene, digitalização do acervo da Biblioteca Celso Furtado, digitalização dos processos administrativos e implantação de infraestrutura em nuvem para acesso e consulta. Os recursos serão obtidos mediante destaque orçamentário.