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Brasil e União Europeia compartilham experiências
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Foto: Ascom (Sudene)
Durante dois dias (19 e 20 de março), representantes de três estados brasileiros (Pará, Paraná e Pernambuco) e de três regiões da Europa (North-East Romania, na Romênia; Wielkopolska na Polônia; e Tolna County, na Hungria) debateram sobre as principais práticas adotadas pelos dois países na busca pelo desenvolvimento regional e combate às desigualdades. O Eu-Celac Innov-AL Platform é um projeto focado na criação de uma plataforma estável para a troca de experiências, aprendizado e promoção da colaboração no campo da inovação, especialização inteligente e política regional.O projeto é formado por uma uma comissão composta pela Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) de Portugal; Infyde, da Espanha; VTT, da Finlândia; e Associação Europeia de Agências de Desenvolvimento (EURADA), da Bélgica. No Brasil, a proposta é promover políticas de inovação descentralizadas.
Pernambuco, que representa o Nordeste no projeto da Innov-AL, trouxe para o encontro informações sobre as boas práticas utilizadas na agricultura irrigada, especialmente no Vale do São Francisco, que transformou o local em um polo produtor e exportador de uvas e vinhos. O estado é parceiro da Tolna County (Hungria), que também vem apostando na vitivinicultura. As outras parcerias são formadas por Pará/Romênia e Paraná/Polônia.
Na tarde desta quarta-feira (último dia da conferência), foram realizadas sessões de grupo sobre projetos piloto de cooperação para cada dupla. Entre os resultados a serem perseguidos por Pernambuco, através da cooperação com Tolna County, estão a ampliação na atração de turistas; desenvolvimento de variedades de uvas adequadas à produção de vinhos; redução de custos; aumento da competitividade; e consolidação da produção de espumante em níveis nacional e internacional. A ideia é ampliar a rede de atores, encontrar fontes para investir em atividades de médio e longo prazos e criar modelos estruturados de cooperação que beneficiem mutuamente o setor produtivo, a academia e as instituições. O foco de Pernambuco é a Região do Vale do São Francisco.
O encontro contou com explanações sobre “Oportunidades para a cooperação com a União Europeia em política de desenvolvimento urbano e regional”; “Estratégia de Pesquisa e Inovação para uma especialização inteligente”; “financiamento regional e inovação no Brasil”; além de debates sobre a criação de uma base de conhecimento comum de Estratégias de Investigação e Inovação para uma Especialização Inteligente (RIS3) no Brasil. Os participantes ressaltaram a importância da cooperação internacional, especialmente em um país com uma grande diversidade como o Brasil, para vencer os desafios e melhorar a coesão territorial.
Desenvolvimento Regional
Palestra apresentada pelo economista Lautemyr Canel, da Sudene, detalhou o Plano Regional de Desenvolvimento do Nordeste (PRDNE), em fase final de elaboração, que vai nortear a definição de estratégias e linhas de ação para a promoção do desenvolvimento da área de atuação da Autarquia. “Ciência, Tecnologia e Inovação” é um dos eixos temáticos do plano, que prevê estratégias específicas para a indústria 4.0. Esse plano está alinhado com a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), que, juntamente com as Rotas da Integração, foi o tema abordado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) no evento de hoje.
Foto: Ascom (Sudene)
Para Vitarque Lucas Coelho, coordenador de Sistemas Produtivos e Inovativos da Secretaria de Desenvolvimento Regional e Urbano (SDRU)/MDR, esses instrumentos de ação vêm atuando no combate às desigualdades socioeconômicas e no estímulo aos processos de desenvolvimento das forças produtivas.Vitarque acredita que "nas regiões menos dinâmicas as oportunidades de crescimento são limitadas pelo baixo acesso a serviços públicos e oportunidades profissionais". Em decorrência dos desequilíbrios regionais e urbanos, "o Brasil deixa de aproveitar grande parte de seu potencial produtivo, que poderia estar contibuindo para uma maior competitividade nacional".
O encontro foi encerrado pelo superintendente da Sudene, Mário Gordilho, que falou da satisfação da Autarquia em sediar um evento que busca facilitar a interação entre entidades brasileiras e europeias no âmbito das estratégias de especialização inteligente. O gestor demonstrou interesse em formar parcerias em prol das questões regionais, especialmente para resolver os problemas hídricos que afetam o Nordeste do Brasil.
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