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A importância dos fundos regionais foi destacada no Fórum Nordeste 2030, promovido pela Sudene
Na palestra sobre "Financiamento do Desenvolvimento e Regionalização dos Programas Nacionais" o secretário de Fundos Regionais e Incentivos Fiscais do Ministério da Integração Nacional, Jenner Guimarâes, destacou a importância dos instrumentos de financiamento da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), entre eles o Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE) e os incentivos Fiscais, ambos geridos pela Sudene. Instrumentos de ação como esses são apontados como impulsionadores do desenvolvimento da Região, a exemplo do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (Finor), administrado pela extinta Sudene e responsável, juntamente, com o Finam, pela implantação de, aproximadamente, 2500 projetos no Nordeste.
Para Jenner, a PNDR deve contar com um Fundo Nacional de Apoio ao Desenvolvimento Regional, com o objetivo de "apoiar, preferencialmente e de forma complementar, as iniciativas e ações voltadas para a promoção do desenvolvimento e da competitividade dos espaços menos competitivos do país, buscando a redução das disparidades intra e interregionais". Os beneficiários seriam os governos estaduais, consórcios municipais e instituições de capacitação, pesquisa e ensino superior. A estimativa de recursos anuais para o Fundo é de R$ 8 bilhões.
Sobre a missão de desenvolver o Nordeste, o superintendente da Sudene, Luiz Gonzaga Paes Landim, afirmou que a autarquia "tem a seu favor o testemunho vivo de haver transformado uma área estagnada e sem rumo definido no final dos anos cinquenta em região de acelerado crescimento industrial, integrado ao modelo de desenvolvimento em curso no País. Em outras palavras, o auge da economia brasileira, nos tempos modernos, correspondeu à integração do Nordeste à economia nacional". Com relação ao cenário atual, Paes Landim reforçou que na busca do estímulo à economia regional e consequente diminuição das desigualdades é fundamental focar no "fortalecimento das fontes e dos mecanismos de financiamento do desenvolvimento regional; regionalização dos grandes programas nacionais; discussão de um novo pacto federativo e exploração das vantagens competitivas de proximidade do Nordeste dos Estados Unidos, da Europa e também do Oriente, via Canal do Panamá, ora em ampliação".
O presidente do INAE proferiu palestra sobre "Nordeste 2030: Perspectivas para o Desenvolvimento do Nordeste", enquanto o economista Josef Barat abordou o tema "Mobilidade Urbana: Realidade e Perspectivas". O secretário Nacional de Relações Político-Sociais da Secretaria Geral da Presidência da República, Wagner Caetano, e o superintendente de Negócios da Chesf, Belmirando Costa, falaram, respectivamente, sobre "Objetivos de Desenvolvimento do Milênio – Projeto ODM Brasil 2015" e "Por uma Política Energética para o Nordeste". No encerramento do Fórum os participantes tiveram a oportunidade de assistir a uma apresentação do músico, compositor e artesão Antúlio Madureira.
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